A brazilian glycoprotein E-negative bovine herpesvirus type 1.2a (BHV-1.2a) mutant is attenuated for cattle and induces protection against wild-type virus challenge
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Data de Publicação: | 2002 |
Outros Autores: | , , , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | eng |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRGS |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10183/78117 |
Resumo: | Em estudo prévio os autores reportaram a construção de um mutante do Vírus da Rinotraqueíte Infecciosa Bovina (IBR) ou Herpesvírus Bovino tipo 1.2a (BHV-1.2a), do qual foi deletado o gene que codifica a glicoproteina E. Esse mutante (265gE-) foi construído a partir de uma amostra autóctone do vírus, tendo como objetivo seu uso como amostra vacinal em vacinas diferenciais, capazes de permitir a diferenciação entre animais vacinados e infectados com vírus de campo. Para determinar a atenuação e eficácia do 265gE como imunógeno, bezerros foram inoculados por via intranasal com 106,9 DICC50 do mesmo. O vírus foi detectado em secreções dos animais inoculados em títulos mais baixos e por um período mais curto do que a amostra virulenta parental, inoculada em animais controle. Vinte e um dias após, os animais inoculados com o vírus mutante foram desafiados com a amostra parental, apresentando somente sinais leves de infecção. Os animais controle apresentaram intensa rinotraqueíte e excretaram vírus em títulos mais elevados e por mais tempo do que os vacinados. Seis meses após a vacinação, foi examinada a capacidade de reativação da infecção nos bezerros, através da administração de corticosteróides. O mutante 265gE- não foi reativado dos animais vacinados. Os sinais clínicos conseqüentes à reativação do vírus parental foram muito atenuados nos animais vacinados, em comparação com os não vacinados. Além disso, a excreção de vírus de campo foi consideravelmente reduzida nestes últimos. Em vista de sua atenuação, imunogenicidade e efeito protetivo frente ao desafio com uma amostra virulenta de BHV-1 e subseqüente reativação, o mutante 265gE- demonstrou apresentar grande potencial para ser utilizado como vírus vacinal em vacinas diferenciais contra o BHV-1. |
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Spilki, Fernando RosadoFranco, Ana ClaudiaLima, MarceloEsteves, Paulo AugustoWeiblen, RudiFlores, Eduardo FurtadoRijsewijk, Franciscus Antonius MariaRoehe, Paulo Michel2013-09-18T01:45:47Z20020100-736Xhttp://hdl.handle.net/10183/78117000410868Em estudo prévio os autores reportaram a construção de um mutante do Vírus da Rinotraqueíte Infecciosa Bovina (IBR) ou Herpesvírus Bovino tipo 1.2a (BHV-1.2a), do qual foi deletado o gene que codifica a glicoproteina E. Esse mutante (265gE-) foi construído a partir de uma amostra autóctone do vírus, tendo como objetivo seu uso como amostra vacinal em vacinas diferenciais, capazes de permitir a diferenciação entre animais vacinados e infectados com vírus de campo. Para determinar a atenuação e eficácia do 265gE como imunógeno, bezerros foram inoculados por via intranasal com 106,9 DICC50 do mesmo. O vírus foi detectado em secreções dos animais inoculados em títulos mais baixos e por um período mais curto do que a amostra virulenta parental, inoculada em animais controle. Vinte e um dias após, os animais inoculados com o vírus mutante foram desafiados com a amostra parental, apresentando somente sinais leves de infecção. Os animais controle apresentaram intensa rinotraqueíte e excretaram vírus em títulos mais elevados e por mais tempo do que os vacinados. Seis meses após a vacinação, foi examinada a capacidade de reativação da infecção nos bezerros, através da administração de corticosteróides. O mutante 265gE- não foi reativado dos animais vacinados. Os sinais clínicos conseqüentes à reativação do vírus parental foram muito atenuados nos animais vacinados, em comparação com os não vacinados. Além disso, a excreção de vírus de campo foi consideravelmente reduzida nestes últimos. Em vista de sua atenuação, imunogenicidade e efeito protetivo frente ao desafio com uma amostra virulenta de BHV-1 e subseqüente reativação, o mutante 265gE- demonstrou apresentar grande potencial para ser utilizado como vírus vacinal em vacinas diferenciais contra o BHV-1.The authors previously reported the construction of a glycoprotein E-deleted (gE-) mutant of bovine herpesvirus type 1.2a (BHV-1.2a). This mutant, 265gE-, was designed as a vaccinal strain for differential vaccines, allowing the distinction between vaccinated and naturally infected cattle. In order to determine the safety and efficacy of this candidate vaccine virus, a group of calves was inoculated with 265gE-. The virus was detected in secretions of inoculated calves to lower titres and for a shorter period than the parental virus inoculated in control calves. Twenty one days after inoculation, the calves were challenged with the wild type parental virus. Only mild signs of infection were detected on vaccinated calves, whereas nonvaccinated controls displayed intense rhinotracheitis and shed virus for longer and to higher titres than vaccinated calves. Six months after vaccination, both vaccinated and control groups were subjected to reactivation of potentially latent virus. The mutant 265gE- could not be reactivated from vaccinated calves. The clinical signs observed, following the reactivation of the parental virus, were again much milder on vaccinated than on non-vaccinated calves. Moreover, parental virus shedding was considerably reduced on vaccinated calves at reactivation. In view of its attenuation, immunogenicity and protective effect upon challenge and reactivation with a virulent BHV-1, the mutant 265gE- was shown to be suitable for use as a BHV-1 differential vaccine virus.application/pdfengPesquisa veterinaria brasileira. Rio de Janeiro, RJ. Vol. 22, n. 4 (out./dez. 2002), p. 135-140VirologiaBHV-1Differential vaccineGE deletionIBRA brazilian glycoprotein E-negative bovine herpesvirus type 1.2a (BHV-1.2a) mutant is attenuated for cattle and induces protection against wild-type virus challengeUm mutante gE-negativo de herpesvírus bovino tipo 1.2a é atenuado para bovinos e induz proteção frente ao desafio com vírus de campo info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/otherinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSORIGINAL000410868.pdf000410868.pdfTexto completo (inglês)application/pdf126131http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/78117/1/000410868.pdfee062e667bba5011f82eab74118348aaMD51TEXT000410868.pdf.txt000410868.pdf.txtExtracted Texttext/plain28612http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/78117/2/000410868.pdf.txt5362cf994e0b13bcd94867e6c64f82a6MD52THUMBNAIL000410868.pdf.jpg000410868.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1931http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/78117/3/000410868.pdf.jpg1bed8357404fb42cead3bda2c5b1de52MD5310183/781172019-01-11 04:07:11.191338oai:www.lume.ufrgs.br:10183/78117Repositório de PublicaçõesPUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestopendoar:2019-01-11T06:07:11Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false |
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