Avaliação de síndrome coronariana aguda em serviço de emergência

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Polanczyk, Carisi Anne
Data de Publicação: 2005
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRGS
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/164225
Resumo: Dor torácica é um motivo freqüente de procura aos serviços de emergências, sendo responsável por 5-7% do atendimento nestes setores. Muito interesse tem sido focado na identificação de síndrome coronariana aguda nestes pacientes, entre eles infarto agudo do miocárdio e angina instável. Além da história clínica, do exame físico e do eletrocardiograma, os marcadores séricos de lesão miocárdica têm um papel importante em estabelecer o diagnóstico etiológico da dor e também auxiliar no encaminhamento para unidades com monitorização intensiva. As troponinas e as mioglobinas têm sido estudadas como novos marcadores séricos de lesão miocárdica. As troponinas são marcadores novos, que trouxeram um novo paradigma à avaliação de risco em síndrome coronariana aguda. Os dados levantados apontam que as mesmas apresentam uma acurácia muito boa para detecção de infarto e, de forma mais importante, identificam pacientes com pior prognóstico a curto e médio prazo. Apesar das informações sólidas na área, não existe consenso da melhor estratégia a ser seguida para utilização destes marcadores. Troponinas têm sido preconizadas para todos os casos com suspeita de síndrome coronariana aguda, sendo que esta alternativa permite identificar um maior número de casos de infarto agudo do miocárdio, de acordo com classificação contemporânea. Se, por um lado, o custo do exame é um ônus para o sistema, do ponto de vista do hospital, a remuneração pelo novo diagnóstico compensa, além de sugerir maior eficiência no manejo dos casos de alto risco. Por outro lado, pacientes de baixo risco, sem alterações isquêmicas no eletrocardiograma e com marcadores séricos normais, podem se beneficiar de teste ergométrico precocemente. Se negativo, o mesmo tem um elevado valor preditivo negativo para eventos cardíacos até 6 meses da visita à emergência. A longo prazo, todos estes casos buscam atendimento médico com freqüência e precisam ser revistos em nível ambulatorial para assegurar um atendimento adequado.
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Os dados levantados apontam que as mesmas apresentam uma acurácia muito boa para detecção de infarto e, de forma mais importante, identificam pacientes com pior prognóstico a curto e médio prazo. Apesar das informações sólidas na área, não existe consenso da melhor estratégia a ser seguida para utilização destes marcadores. Troponinas têm sido preconizadas para todos os casos com suspeita de síndrome coronariana aguda, sendo que esta alternativa permite identificar um maior número de casos de infarto agudo do miocárdio, de acordo com classificação contemporânea. Se, por um lado, o custo do exame é um ônus para o sistema, do ponto de vista do hospital, a remuneração pelo novo diagnóstico compensa, além de sugerir maior eficiência no manejo dos casos de alto risco. Por outro lado, pacientes de baixo risco, sem alterações isquêmicas no eletrocardiograma e com marcadores séricos normais, podem se beneficiar de teste ergométrico precocemente. Se negativo, o mesmo tem um elevado valor preditivo negativo para eventos cardíacos até 6 meses da visita à emergência. A longo prazo, todos estes casos buscam atendimento médico com freqüência e precisam ser revistos em nível ambulatorial para assegurar um atendimento adequado.Chest pain is a common symptom in emergency department patients. It is responsible for 5-7% of emergency visits. Intense efforts have been given to identify patients with acute coronary syndromes, such as acute myocardial infarction or unstable angina. Besides clinical history, physical examination and ECG data, serum markers of myocardial injury play an important role in establishing diagnosis and helping triage patients to intensive care units. Troponins and myoglobins have been studied as new serum markers of myocardial injury. Troponins are new markers that brought a new paradigm in the identification of patients with acute myocardial infarction. Data presented show that troponins have a very good accuracy to identify myocardial infarction, and patients with short- and medium-term worse prognosis. In spite of the available information, there is no consensus on which strategy should be implemented to guide serum markers utilization. Troponins have been suggested for all patients with suspicion of acute coronary syndrome. This alternative allows the identification of a higher number of cases of acute myocardial infarction, according to the contemporary classification. On the one hand, troponin has a more favorable cost-effectiveness ratio when used in high risk patients. On the other hand, low risk patients, without ECG changes and with normal serum markers, could benefit from early exercise test. If negative, exercise test has a high negative predictive value for cardiac events within 6 months from emergency presentation. Long-term studies have shown increased return to emergency department, such that these patients need close follow-up in outpatient clinics.application/pdfporRevista HCPA. Vol. 25, n. 3 (dez. 2005), p. 17-24Doença das coronáriasInfarto do miocárdioAngina instávelTroponinaTeste de esforçoDor no peitoChest painMyocardial infarctionUnstable anginaTroponinsMyoglobinExercise testCost-effectivenessAvaliação de síndrome coronariana aguda em serviço de emergênciaEvaluation of acute coronary syndrome in emergency departments info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/otherinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSORIGINAL000517943.pdf000517943.pdfTexto completoapplication/pdf179050http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/164225/1/000517943.pdfb54eea2dc3d388c1ca4de8a6919c40bdMD51TEXT000517943.pdf.txt000517943.pdf.txtExtracted Texttext/plain32612http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/164225/2/000517943.pdf.txt2d60ab5061b6ff9290caf9e38b15ea34MD52THUMBNAIL000517943.pdf.jpg000517943.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1550http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/164225/3/000517943.pdf.jpg062defc8f31edaf877aa50e701ece134MD5310183/1642252023-11-29 04:24:44.835446oai:www.lume.ufrgs.br:10183/164225Repositório de PublicaçõesPUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestopendoar:2023-11-29T06:24:44Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false
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