Conexões possíveis entre educação e relações internacionais : o Programa “Educação para Todos” e o papel do Banco Mundial

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Dadda, Mayara de Souza
Data de Publicação: 2018
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRGS
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/196054
Resumo: O presente trabalho aborda a relação entre educação e Relações Internacionais. Para tanto, observa-se a inserção do tema da educação no campo das RI, a partir da criação da UNESCO e da instituição da Declaração Universal dos Direitos Humanos nos pós II Guerra Mundial. A pergunta que norteia o trabalho é o porquê do Banco Mundial se tornar um ator relevante nas Relações Internacionais na agenda da educação, bem como que tipo de implicação isso acarreta. Objetivo geral do trabalho é analisar a emergência do BM como um dos principais atores exercendo influência na área da educação, e buscaremos compreender por que OIs se engajam na temática educacional, ainda que seus objetivos institucionais por vezes abarquem outras áreas prioritárias, como no caso do Banco Mundial. A abordagem da governança global é empregada como uma perspectiva de olhar para a posição que Organizações Internacionais passarão a ocupar a partir do seu engajamento na temática educacional, que pelos Estados será tratada como um tema secundário. A ideia abordada será não estadocêntrica, mostrando, então, que outros atores podem exercer influência, por vezes superior aos Estados, nos mais diversos temas. O programa Educação para Todos é uma ferramenta para entendermos como os atores se organizam com a expansão dos debates internacionais na educação a partir da década de 1980. E em consonância a essa reorganização o BM despontará como um dos principais governadores globais para educação até os dias atuais, ofuscando inclusive a UNESCO, que foi criada especificamente para esse fim.
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