Controle da dor no paciente oncológico
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2012 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRGS |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10183/60943 |
Resumo: | O câncer é a maior causa de morbidade e mortalidade em animais de companhia idosos, além de causar a chamada dor crônica. Grande parte dos pacientes humanos com câncer relatar dor, e muitos morrem sem receber o tratamento adequado. Não há uma estatística sobre animais, mas pelas semelhanças do sistema nocioceptivo, pode-se deduzir que grande parte dos animais com câncer sofre com dor. A dor fisiológica ajuda a proteger o local da ferida e, na medida em que causa uma reação de proteção do local, impede uma maior lesão tecidual. Estados dolorosos prolongados induzem alterações que aumentam os efeitos deletérios da dor crônica, sem a função de proteção, introduzindo então o conceito de dor patológica. A dor pode ainda ser classificada em aguda ou crônica, nocioceptiva ou neuropática. A classificação é importante para que se possa implementar o tratamento mais adequado e eficiente a cada caso. A avaliação das diversas alterações fisiológicas e comportamentais pode ser utilizada para reconhecer que um animal sente dor. Além disso, existem escalas e questionários, como a escala HHHHHMM (VILLALOBOS, 2011) e a escala para avaliação da qualidade de vida validada para cães com sinais de dor secundária ao câncer (YAZBEK, 2005), que podem ajudar no reconhecimento da dor, bem como na avaliação da eficácia do tratamento. A dor pode ser tratada com diversos fármacos, como anti-inflamatórios e opioides. Anticonvulsivantes, antidepressivos e tranquilizantes também podem atuar como adjuvantes no controle da dor. Em casos mais complicados, pode-se fazer uso de bloqueios neurológicos e cirurgias para o controle da dor. E há ainda outras terapias alternativas, como os nutracêuticos e a acupuntura, que podem contribuir para o controle da dor e melhora da qualidade de vida do paciente oncológico. |
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Rauber, DaianaGerardi, Daniel GuimarãesOliveira, Rosemari Teresinha de2012-11-14T01:42:33Z2012http://hdl.handle.net/10183/60943000860430O câncer é a maior causa de morbidade e mortalidade em animais de companhia idosos, além de causar a chamada dor crônica. Grande parte dos pacientes humanos com câncer relatar dor, e muitos morrem sem receber o tratamento adequado. Não há uma estatística sobre animais, mas pelas semelhanças do sistema nocioceptivo, pode-se deduzir que grande parte dos animais com câncer sofre com dor. A dor fisiológica ajuda a proteger o local da ferida e, na medida em que causa uma reação de proteção do local, impede uma maior lesão tecidual. Estados dolorosos prolongados induzem alterações que aumentam os efeitos deletérios da dor crônica, sem a função de proteção, introduzindo então o conceito de dor patológica. A dor pode ainda ser classificada em aguda ou crônica, nocioceptiva ou neuropática. A classificação é importante para que se possa implementar o tratamento mais adequado e eficiente a cada caso. A avaliação das diversas alterações fisiológicas e comportamentais pode ser utilizada para reconhecer que um animal sente dor. Além disso, existem escalas e questionários, como a escala HHHHHMM (VILLALOBOS, 2011) e a escala para avaliação da qualidade de vida validada para cães com sinais de dor secundária ao câncer (YAZBEK, 2005), que podem ajudar no reconhecimento da dor, bem como na avaliação da eficácia do tratamento. A dor pode ser tratada com diversos fármacos, como anti-inflamatórios e opioides. Anticonvulsivantes, antidepressivos e tranquilizantes também podem atuar como adjuvantes no controle da dor. Em casos mais complicados, pode-se fazer uso de bloqueios neurológicos e cirurgias para o controle da dor. E há ainda outras terapias alternativas, como os nutracêuticos e a acupuntura, que podem contribuir para o controle da dor e melhora da qualidade de vida do paciente oncológico.Cancer is the major cause of death on elderly animals, besides it causes chronic pain. Most human patients with cancer report pain, and many die without receiving adequate treatment. There are no statistics on animals, but by the similarities on the nocioceptive system, one can deduce that most animals with cancer suffer with pain. The physiological pain helps to protect the wound site and prevents further tissue injury. Prolonged painful states induce changes that increase the deleterious effects of chronic pain, without the protection function, then introducing the concept of pathological pain. The pain can be further classified as acute or chronic, neuropathic or nocioceptive. The classification becomes important so that it helps to implement the most efficient and appropriate treatment for each case. The evaluation of the different physiological and behavioral changes can be used to recognize that an animal feels pain. In addition, there are scales and questionnaires, as the HHHHHMM scale (VILLALOBOS, 2011) and the health-related quality of life scale for dogs with signs of of pain secondary to cancer (YAZBEK, 2005), which may help in the recognition of pain as well as evaluating the effectiveness of treatment. The pain can be treated with several drugs such as anti-inflammatory and opioids. Anticonvulsants, antidepressants and tranquilizers can act as adjuvants in pain management. In more complicated cases, one can make use of neurological locks and surgery for pain control. There are other alternative therapies such as nutraceuticals and acupuncture, which may contribute to pain control and improved quality of life of cancer patients.application/pdfporCancer : DorQualidade de vidaDor : TratamentoPainCancerQuality of lifeControle da dor no paciente oncológicoinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisUniversidade Federal do Rio Grande do SulFaculdade de VeterináriaPorto Alegre, BR-RS2012/1Medicina Veterináriagraduaçãoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSORIGINAL000860430.pdf000860430.pdfTexto completoapplication/pdf2701119http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/60943/1/000860430.pdfc44cf2f2b9483e40f0e9af4b6a42c6ccMD51TEXT000860430.pdf.txt000860430.pdf.txtExtracted Texttext/plain168937http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/60943/2/000860430.pdf.txtc8c80a66f2c9bfe48c97be3d86c3db01MD52THUMBNAIL000860430.pdf.jpg000860430.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1012http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/60943/3/000860430.pdf.jpg605e17798d7f62b899f4d449fbfcc335MD5310183/609432018-10-15 08:48:09.601oai:www.lume.ufrgs.br:10183/60943Repositório de PublicaçõesPUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestopendoar:2018-10-15T11:48:09Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false |
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