Situação epidemiológica e fatores associados à presença de Theileria equi e Babesia caballi em equinos : revisão de literatura

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Flores, Isabella Victória Casco
Data de Publicação: 2017
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRGS
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/170438
Resumo: A Piroplasmose Equina é uma hemoparasitose importante, podendo animais soropositivos ser identificados principalmente nas regiões tropicais e subtropicais das Américas, Ásia, África e Sudeste da Europa. Atualmente existem países em estabilidade e em instabilidade enzoótica para a doença, nos quais a situação epidemiológica pode variar desde endêmica até locais considerados livres, sendo as maiores prevalências observadas em áreas onde a concentração de carrapatos é maior. Os principais prejuízos associados à doença são decorrentes da sua morbidade e mortalidade, diminuição do desempenho de animais atletas, gastos envolvidos com o tratamento e restrição do comércio internacional de animais soropositivos, causando assim enormes perdas para a equinocultura mundial. A forma aguda da doença caracteriza-se pela manifestação de sinais inespecíficos que incluem anemia hemolítica, prostração e febre intermitente. Contudo, apesar da gravidade da infecção aguda, a maioria dos animais desenvolve a forma crônica da doença, sendo assim considerados como reservatórios e fontes de infecção do agente por longos períodos. Por conseguinte, principalmente pelo fato de não existirem hoje medicamentos capazes de reverter o estado de portador de animais que carreiam o agente de forma subclínica, é imprescindível e realização periódica de exames laboratoriais capazes de identificar animais cronicamente infectados, separando-os dos demais a fim de assegurar a soronegatividade dos rebanhos, prevenir a entrada da doença em países livres e promover um controle adequado da população de carrapatos e outros possíveis vetores em regiões endêmicas.
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