A “Normalidade” : conceito de quantas faces?
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2012 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRGS |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10183/110314 |
Resumo: | O presente trabalho tem a intenção de analisar como o conceito de “normalidade”, desdobrado em normal e anormal vem se organizando em nosso tempo, tendo como base o pensamento de Canguilhem e Foucault. A partir da perspectiva teórica de análise reconheço evidências de um processo de biologização do viver que se reatualiza e toma novos contornos nos últimos anos através do processo de medicalização. A medicalização é o dispositivo de controle atual e não se reduz ao ato de prescrever medicação, mas podemos pensá-la também como engrenagem, como máquina que transforma a vida em objeto. Como evidência de análise é descrita uma cena escolar com a intenção de operar com os conceitos trabalhados. A Cena em questão foi colhida no contexto da Rede Municipal de Ensino de Porto Alegre. O discurso escolar produz modos de agir e de viver na escola, mas toma ação intencional sobre eles? |
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Freitas, Claudia Rodrigues de2015-02-25T01:57:43Z20121808-270Xhttp://hdl.handle.net/10183/110314000869284O presente trabalho tem a intenção de analisar como o conceito de “normalidade”, desdobrado em normal e anormal vem se organizando em nosso tempo, tendo como base o pensamento de Canguilhem e Foucault. A partir da perspectiva teórica de análise reconheço evidências de um processo de biologização do viver que se reatualiza e toma novos contornos nos últimos anos através do processo de medicalização. A medicalização é o dispositivo de controle atual e não se reduz ao ato de prescrever medicação, mas podemos pensá-la também como engrenagem, como máquina que transforma a vida em objeto. Como evidência de análise é descrita uma cena escolar com a intenção de operar com os conceitos trabalhados. A Cena em questão foi colhida no contexto da Rede Municipal de Ensino de Porto Alegre. O discurso escolar produz modos de agir e de viver na escola, mas toma ação intencional sobre eles?This paper is intended to analyze how the concept of “normality”, divided in normal and abnormal, has been taking shape in our time, based on Canguilhem’s and Foucault’s views. By analyzing the theory, I recognize evidence of a process of biologization of life which revisits itself and takes new shapes over the last years through the process of medicalization. Medicalization is the current controlling device and cannot be boiled down to prescribing medication, but we can also think of it as a gear, as a machine that transforms life into objects. As evidence of this analysis, a school situation intended to illustrate the concepts addressed is presented. The aforementioned situation was observed at the Municipal School System of Porto Alegre. Scholastic discourse generates different ways of acting and living in the school, but is it intended to do so?application/pdfporRevista educação especial. Santa Maria, RS. Vol. 25, n. 44 (set./dez. 2012), p. 483-498Canguilhem, Georges 1904-1995.Foucault, Michel 1926-1984.NormalitySpecial educationMedicalizationA “Normalidade” : conceito de quantas faces?"Normality" : concept of how many faces?info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/otherinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSORIGINAL000869284.pdf000869284.pdfTexto completoapplication/pdf825513http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/110314/1/000869284.pdf6fd22321e88b733e8751c48ca359a04cMD51TEXT000869284.pdf.txt000869284.pdf.txtExtracted Texttext/plain38007http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/110314/2/000869284.pdf.txtf06434c965c1ee522dc9a37c085fd605MD52THUMBNAIL000869284.pdf.jpg000869284.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1387http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/110314/3/000869284.pdf.jpge6008b4aa312253ea8ff47627ad153fdMD5310183/1103142018-10-23 09:30:51.492oai:www.lume.ufrgs.br:10183/110314Repositório de PublicaçõesPUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestopendoar:2018-10-23T12:30:51Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false |
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