Diálogos de um ser a dois : uma perspectiva para dançar tango
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2012 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRGS |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10183/67881 |
Resumo: | O tema dessa pesquisa surgiu de minha experiência nos ambientes de prática da dança de salão, no qual o conceito de condução se encontra instituído. Entretanto essa perspectiva carrega peculiaridades que descaracterizam aspectos das danças sociais. A partir desse contexto, tenho por objetivos refletir sobre a prática do tango sob uma perspectiva de diálogo entre os parceiros, buscando compreender quais as particularidades desse modo de dançar tango. Bem como aprofundar as relações entre a prática do Contato Improvisação (CI) e do tango, a fim de ancorar essa nova perspectiva de dançar, pois o CI contribuiria como um referencial de uma prática de dança a dois na qual não há condução e sim diálogo sendo assim os parceiros não exerceriam uma função apenas. A abordagem metodológica desse estudo parte do pressuposto da pesquisa em dança, buscando no conceito operacional de empatia cinestésica uma possibilidade de utilizar das minhas percepções durante o dançar como dados etnográficos. A coleta de informação foi realizada através de notas esparsas em um caderno de anotação durante e pós o período de ensaio com meu parceiro. Para tanto se sugere uma abordagem a partir do ponto de vista do diálogo, no qual os dois parceiros disponibilizam sua corporeidade para dividir com o outro algo que se tornará comum entre ambos, contribuindo para que se estabeleça uma dança aberta (improvisada), fazendo com que seus papeis sejam mais dinâmicos e favorecendo a experiência de um ser a dois (Merleau-Ponty, 1999). |
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Entretanto essa perspectiva carrega peculiaridades que descaracterizam aspectos das danças sociais. A partir desse contexto, tenho por objetivos refletir sobre a prática do tango sob uma perspectiva de diálogo entre os parceiros, buscando compreender quais as particularidades desse modo de dançar tango. Bem como aprofundar as relações entre a prática do Contato Improvisação (CI) e do tango, a fim de ancorar essa nova perspectiva de dançar, pois o CI contribuiria como um referencial de uma prática de dança a dois na qual não há condução e sim diálogo sendo assim os parceiros não exerceriam uma função apenas. A abordagem metodológica desse estudo parte do pressuposto da pesquisa em dança, buscando no conceito operacional de empatia cinestésica uma possibilidade de utilizar das minhas percepções durante o dançar como dados etnográficos. A coleta de informação foi realizada através de notas esparsas em um caderno de anotação durante e pós o período de ensaio com meu parceiro. Para tanto se sugere uma abordagem a partir do ponto de vista do diálogo, no qual os dois parceiros disponibilizam sua corporeidade para dividir com o outro algo que se tornará comum entre ambos, contribuindo para que se estabeleça uma dança aberta (improvisada), fazendo com que seus papeis sejam mais dinâmicos e favorecendo a experiência de um ser a dois (Merleau-Ponty, 1999).The subject of this research emerged from my experience in the environments of ballroom practice, in which the conduction concept is instituted. However this dance perspective loads characteristics that mischaracterize aspects of social dance. From this context, my objective is reflect about the tango practice in the perspective of dialog between the partners, seeking understand what is the particularities in this way to dance. As well as deepen the relation between the practice of Contact Improvisation (CI) and the tango, to anchor this new perspective to dance, because the CI contribute as a dance in two reference, where don´t have conduction but dialog thus the partners doesn’t have one role only. The methodological approach of this study assumes the research in dance, searching in the operational concept of kinesthetic empathy like a possibility the using my perceptions during the dance like an ethnography data. The collect of information was processing through sparse notes in a notebook during and after the period of rehearsal with my partner. For both suggest one approach starting the point of view of dialog, in winch both of the dancers offer your corporeity for share with the other something who is going to be mutual between the couple, contributing for establish an open dance (improvisation), making the roles to be more dynamics and favoring the experience of one to be two (Merleau-Ponty, 1999).video/x-msvideoapplication/pdfporTangoDialogConductionTangoContact improvisationDiálogos de um ser a dois : uma perspectiva para dançar tangoinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisUniversidade Federal do Rio Grande do SulEscola de Educação FísicaPorto Alegre, BR-RS2012Dança: Licenciaturagraduaçãoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSORIGINAL000874188.pdf000874188.pdfTexto completoapplication/pdf505102http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/67881/1/000874188.pdff4148d9b146e92349fff37d61d757881MD51000874188.avi000874188.aviVídeovideo/x-msvideo96651568http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/67881/2/000874188.avi7a9742f8cfc9ca08c6b7bbb3b0d8fc7aMD52000874188-02.avi000874188-02.aviVídeovideo/x-msvideo33183056http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/67881/3/000874188-02.avi095de18353e8eb31b359a12de6b9160eMD53000874188-03.avi000874188-03.aviVídeovideo/x-msvideo34978510http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/67881/4/000874188-03.avia8db98bde54a0acffaaba72634974e4aMD54000874188-04.avi000874188-04.aviVídeovideo/x-msvideo2148758http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/67881/5/000874188-04.avi2239fbf3930283011e9dfa5fc5a642cfMD55TEXT000874188.pdf.txt000874188.pdf.txtExtracted Texttext/plain76708http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/67881/6/000874188.pdf.txt08672645155e0dc384ed28f57269caf8MD56THUMBNAIL000874188.pdf.jpg000874188.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1395http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/67881/7/000874188.pdf.jpg7ea1a2f1b803fb45a949f84b9896f512MD5710183/678812018-10-15 07:53:17.7oai:www.lume.ufrgs.br:10183/67881Repositório de PublicaçõesPUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestopendoar:2018-10-15T10:53:17Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false |
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