Microcephaly and Zika virus : clinical features and associations
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Data de Publicação: | 2016 |
Outros Autores: | , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | eng |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRGS |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10183/147768 |
Resumo: | Objetivo: Discutir a associação entre microcefalia e a infecção materna por Zika Vírus. A microcefalia é o tamanho da cabeça menor do que o esperado em comparação com bebês do mesmo sexo e idade. Entre as causas conhecidas, estão as infecções congênitas. O aumento de casos entre outubro e novembro de 2015 no nordeste brasileiro, que coincidiu com a presença da circulação de novo vírus no país, em maio do mesmo ano, criou a hipótese de associação entre a microcefalia e a infecção materna durante a gravidez. O Zika Vírus é um arbovírus similar ao da Febre Amarela e da Dengue, transmitido principalmente através da picada do Aedes aegypti. A provável transmissão por relação sexual e transfusão de sangue, além de outros vetores como o Aedes albopictus e possivelmente até o pernilongo (Culex sp) aumentam a necessidade de cuidados preventivos em relação à infecção. O exame para detecção viral idealmente é realizado até o quinto dia após o início dos sintomas. Sorologias ainda não são amplamente disponíveis no Brasil. Métodos: Revisão narrativa da literatura. Conclusão: A associação entre casos de microcefalia e o Zika Vírus é embasada nos relatos de relação têmporo-espacial, padrão de alterações neurológicas associado a malformações congênitas, presença do RNA viral no líquido amniótico e nos tecidos de fetos. As respostas definitivas de causalidade serão possíveis após pesquisas e disponibilidade de exames laboratoriais. As evidências até agora apoiam fortemente esta hipótese e todas as medidas preventivas devem ser estimuladas. |
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Bastos, Cynthia Goulart MolinaD'Avila, Otávio PereiraUmpierre, Roberto NunesFaccini, Lavinia SchulerGonçalves, Marcelo RodriguesHarzheim, Erno2016-08-27T02:16:19Z20161809-5909http://hdl.handle.net/10183/147768001000708Objetivo: Discutir a associação entre microcefalia e a infecção materna por Zika Vírus. A microcefalia é o tamanho da cabeça menor do que o esperado em comparação com bebês do mesmo sexo e idade. Entre as causas conhecidas, estão as infecções congênitas. O aumento de casos entre outubro e novembro de 2015 no nordeste brasileiro, que coincidiu com a presença da circulação de novo vírus no país, em maio do mesmo ano, criou a hipótese de associação entre a microcefalia e a infecção materna durante a gravidez. O Zika Vírus é um arbovírus similar ao da Febre Amarela e da Dengue, transmitido principalmente através da picada do Aedes aegypti. A provável transmissão por relação sexual e transfusão de sangue, além de outros vetores como o Aedes albopictus e possivelmente até o pernilongo (Culex sp) aumentam a necessidade de cuidados preventivos em relação à infecção. O exame para detecção viral idealmente é realizado até o quinto dia após o início dos sintomas. Sorologias ainda não são amplamente disponíveis no Brasil. Métodos: Revisão narrativa da literatura. Conclusão: A associação entre casos de microcefalia e o Zika Vírus é embasada nos relatos de relação têmporo-espacial, padrão de alterações neurológicas associado a malformações congênitas, presença do RNA viral no líquido amniótico e nos tecidos de fetos. As respostas definitivas de causalidade serão possíveis após pesquisas e disponibilidade de exames laboratoriais. As evidências até agora apoiam fortemente esta hipótese e todas as medidas preventivas devem ser estimuladas.Objective: To discuss the association between microcephaly and intrauterine infection by Zika virus. Microcephaly occurs when a child is born with a head smaller than expected when compared to babies of the same sex and age. Known causes of microcephaly include congenital infections. The increase in the number of microcephaly cases in Northeast Brazil between October and November 2015, which coincided with the emergence of Zika virus in the country in May of the same year, led to the hypothesis of an association between microcephaly and intrauterine Zika virus infection. Zika is an arbovirus that is closely related to yellow fever and dengue viruses. Aedes aegypti mosquitoes are the primary vector of transmission. Possible transmission through sexual contact and blood transfusion, as well as the implication of other vectors, such as Aedes albopictus and even Culex sp increases the need for preventive action. The test for viral detection is ideally performed before the 5th day following the onset of symptoms. Serology tests are not yet widely available in Brazil. Methods: We performed a narrative literature review. Conclusion: The hypothesis of an association between microcephaly and Zika virus is based on reports of spatial/temporal relationship, pattern of neurologic alterations associated with congenital malformations, and findings of viral RNA in amniotic fluid and fetal tissue. Definitive conclusions about the causality can only be reached after further research and availability of laboratory tests. The current evidence strongly supports the association between microcephaly and Zika infection, and all preventive measures must be stimulated.Objetivo: Discutir las asociaciones entre microcefalia e infección materna por Virus Zika. La microcefalia es el tamaño de la cabeza menor de lo esperado en comparación con los bebés del mismo sexo y edad. Entre las causas conocidas están las infecciones congénitas. El aumento de casos entre octubre y noviembre de 2015 en el nordeste de Brasil, que coincidió con la presencia de la nueva circulación del virus en el país en mayo del mismo año, creó la hipótesis de asociación entre la microcefalia y la infección de la madre por Virus Zika durante el embarazo. El virus Zika es un arbovirus similar al dengue y la fiebre amarilla. El virus se transmite a través de la picadura del mosquito Aedes aegypti. La probable transmisión por vía sexual y por la transfusión de sangre - además de otros vectores como el Aedes albopictus y posiblemente el mosquito Culex sp - aumentan la necesidad de atención preventiva contra la infección. El cuadro clínico es benigno, autolimitado, caracterizado por erupción maculopapular asociado con otros síntomas tales como conjuntivitis, artralgia y la inflamación de las articulaciones. El examen para la detección del virus se realiza idealmente por el quinto día después de la aparición de los síntomas. Las pruebas serológicas no están ampliamente disponibles en Brasil. Métodos: Revisión de literatura. Conclusión: La asociación entre los casos de microcefalia y el virus Zika se basa en informes de patrón de relación temporo-espacial de los trastornos neurológicos asociados con malformaciones congénitas, el ARN viral presente en el líquido amniótico y tejidos de fetos. Las respuestas definitivas de causalidad serán posibles después de la investigación y la disponibilidad de pruebas de laboratorio. Hasta ahora, las evidencias apoyan firmemente esta hipótesis y todas las medidas preventivas deben ser estimuladas.Telemedicinaapplication/pdfengRevista brasileira de medicina de família e comunidade. Vol. 11, n. 38 (2016), [10 p.]AedesDoenças congênitas, hereditárias e neonatais e anormalidadesEpidemiasMicrocephaly and Zika virus : clinical features and associationsMicrocefalia e Zika vírus : características e associaçõesMicrocefalia y virus Zika : características y asociacionesinfo:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/otherinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSORIGINAL001000708.pdf001000708.pdfTexto completo (inglês)application/pdf509588http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/147768/1/001000708.pdf2a8ae2818216d981fef00d85d385d584MD51TEXT001000708.pdf.txt001000708.pdf.txtExtracted Texttext/plain40840http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/147768/2/001000708.pdf.txteff2e181011dc4d31e348e7c65f87056MD52THUMBNAIL001000708.pdf.jpg001000708.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg2095http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/147768/3/001000708.pdf.jpg67e8dbda9278644cce0760bb170c286aMD5310183/1477682023-05-10 03:26:59.537551oai:www.lume.ufrgs.br:10183/147768Repositório de PublicaçõesPUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestopendoar:2023-05-10T06:26:59Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false |
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