Índice de alimentação saudável e sua relação com parâmetros de estresse oxidativo em atletas do voleibol
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2014 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRGS |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10183/183727 |
Resumo: | Introdução e objetivos: O voleibol é considerado um esporte que alterna vias de produção de energia aeróbias e anaeróbias e, tanto seu treinamento quanto sua prática em competições, aumenta a produção de radicais livres, que quando não neutralizados desencadeiam o processo de estresse oxidativo (EO). O treinamento sistematizado também é capaz de induzir adaptações positivas nos sistemas de defesa antioxidante enzimático e junto com a ingestão de antioxidantes por meio da dieta pode modular esse estresse. Uma vez que o padrão alimentar é determinante na performance esportiva, podendo influenciar a produção e neutralização de radicais livres, o objetivo deste estudo foi avaliar o Índice de Alimentação Saudável (IAS) e parâmetros de estresse oxidativo em atletas do voleibol, testando a possibilidade de correlação entre os mesmos. Materiais e métodos: Foram avaliados 16 jogadores de voileibol adolescentes, de ambos os sexos, e mensurados Índice de Massa Corporal (IMC), percentual de gordura corporal, consumo alimentar, produção de radicais livres, atividade de enzimas antioxidantes, dano a proteína e capacidade antioxidante total no sangue. Resultados e conclusão: Os atletas avaliados tinham entre 15-17 anos, eram eutróficos com o percentual de gordura corporal no limite superior da normalidade, em ambos os sexos. De acordo com o IAS 75% dos atletas apresentaram baixa qualidade na dieta. Entretanto, nenhuma correlação entre IAS e os parâmetros de EO pode ser observada. Foi constatada uma correlação inversa entre a ingestão de vitamina A e a concentração de glutationa reduzida (GSH), a qual ainda precisa ser elucidada. O consumo de carboidratos, razão ácidos graxos insaturados: ácidos graxos saturados, vitamina A, vitamine E e fibras ficaram aquém das recomendações, porém a ingestão de a vitamina C ficou adequada. Conclui-se que, embora a alimentação dos atletas tivesse baixa qualidade, os parâmetros de EO não foram influenciados pela mesma, sugerindo que o efeito do exercício no aumento da resposta antioxidante pode prevalecer à qualidade da dieta, resultado este que também pode ter sido influenciado pelo tamanho da amostra estudada. |
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