Experiências relacionadas à amamentação após a licença maternidade de trabalhadoras de um hospital universitário
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2015 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRGS |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10183/183419 |
Resumo: | INTRODUÇÃO: A manutenção da amamentação após o retorno ao trabalho é uma dificuldade vivenciada pelas mulheres trabalhadoras e deve ser incentivada pelas instituições empregadoras. Frente a estudos já publicados que constataram o desmame precoce de filhos de mulheres trabalhadoras, percebe-se a necessidade de dar voz a essas mulheres para melhor se compreender como elas vivenciam a manutenção da amamentação após retornarem ao trabalho e quais suas dificuldades, para buscar maneiras de a instituição de saúde na qual trabalham contribuir para minimizá-las. OBJETIVO: Conhecer as experiências relacionadas à amamentação após a licença maternidade de mulheres que trabalham em um hospital universitário de Porto Alegre. MÉTODO: Trata-se de uma pesquisa de natureza qualitativa, com caráter descritivo, com mulheres trabalhadoras do Hospital de Clínicas de Porto Alegre, que tiverem filhos com idade entre seis e 24 meses no período de abril a maio de 2015, submetidas a uma entrevista semiestruturada, gravada e transcrita para análise de conteúdo. O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa do HCPA sob o número 993.041. As participantes assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido. RESULTADOS: A média de idade das participantes é 35,3 anos, 73% delas tem nível de escolaridade médio ou superior, a grande maioria deixa seu filho em creche e a idade das crianças varia entre seis meses e um ano e oito meses. Apesar das dificuldades para manutenção do AM, como a falta de uma sala apropriada para amamentação e ordenha do leite, o número insuficiente de vagas na creche e a falta de apoio após o primeiro ano de idade da criança, o hospital apoia e incentiva a amamentação. A licença maternidade estendida e os dois descansos especiais de meia hora cada um durante a jornada de trabalho até o primeiro ano de vida da criança são essenciais para o prolongamento do AM. CONCLUSÃO: A partir dos resultados encontrados será possível propor à administração do hospital estratégias que favoreçam ainda mais a manutenção da amamentação pelas trabalhadoras, como a implementação de local exclusivo para as trabalhadoras para retirar seu leite e armazená-lo de maneira apropriada e segura, e adequações à sala de amamentação existente na creche. |
id |
UFRGS-2_f90d888e411642dd6c5bc66b03b93b2f |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:www.lume.ufrgs.br:10183/183419 |
network_acronym_str |
UFRGS-2 |
network_name_str |
Repositório Institucional da UFRGS |
repository_id_str |
|
spelling |
Beutler, BrunaEspírito Santo, Lílian Córdova do2018-10-16T02:43:14Z2015http://hdl.handle.net/10183/183419000975627INTRODUÇÃO: A manutenção da amamentação após o retorno ao trabalho é uma dificuldade vivenciada pelas mulheres trabalhadoras e deve ser incentivada pelas instituições empregadoras. Frente a estudos já publicados que constataram o desmame precoce de filhos de mulheres trabalhadoras, percebe-se a necessidade de dar voz a essas mulheres para melhor se compreender como elas vivenciam a manutenção da amamentação após retornarem ao trabalho e quais suas dificuldades, para buscar maneiras de a instituição de saúde na qual trabalham contribuir para minimizá-las. OBJETIVO: Conhecer as experiências relacionadas à amamentação após a licença maternidade de mulheres que trabalham em um hospital universitário de Porto Alegre. MÉTODO: Trata-se de uma pesquisa de natureza qualitativa, com caráter descritivo, com mulheres trabalhadoras do Hospital de Clínicas de Porto Alegre, que tiverem filhos com idade entre seis e 24 meses no período de abril a maio de 2015, submetidas a uma entrevista semiestruturada, gravada e transcrita para análise de conteúdo. O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa do HCPA sob o número 993.041. As participantes assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido. RESULTADOS: A média de idade das participantes é 35,3 anos, 73% delas tem nível de escolaridade médio ou superior, a grande maioria deixa seu filho em creche e a idade das crianças varia entre seis meses e um ano e oito meses. Apesar das dificuldades para manutenção do AM, como a falta de uma sala apropriada para amamentação e ordenha do leite, o número insuficiente de vagas na creche e a falta de apoio após o primeiro ano de idade da criança, o hospital apoia e incentiva a amamentação. A licença maternidade estendida e os dois descansos especiais de meia hora cada um durante a jornada de trabalho até o primeiro ano de vida da criança são essenciais para o prolongamento do AM. CONCLUSÃO: A partir dos resultados encontrados será possível propor à administração do hospital estratégias que favoreçam ainda mais a manutenção da amamentação pelas trabalhadoras, como a implementação de local exclusivo para as trabalhadoras para retirar seu leite e armazená-lo de maneira apropriada e segura, e adequações à sala de amamentação existente na creche.application/pdfporAleitamento maternoDesmameTrabalho femininoLicença parentalExperiências relacionadas à amamentação após a licença maternidade de trabalhadoras de um hospital universitárioinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisUniversidade Federal do Rio Grande do SulEscola de EnfermagemPorto Alegre, BR-RS2015Enfermagemgraduaçãoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSORIGINAL000975627.pdfTexto completoapplication/pdf916539http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/183419/1/000975627.pdf22e499d2d44511847984a09dafb1320eMD51TEXT000975627.pdf.txt000975627.pdf.txtExtracted Texttext/plain97857http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/183419/2/000975627.pdf.txtaf601771cadee11d5b050d1dad75ddd1MD52THUMBNAIL000975627.pdf.jpg000975627.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1137http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/183419/3/000975627.pdf.jpg8bfa5bfc4cb4434b2e4acb6d8e9eb499MD5310183/1834192018-10-17 02:37:41.65534oai:www.lume.ufrgs.br:10183/183419Repositório de PublicaçõesPUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestopendoar:2018-10-17T05:37:41Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false |
dc.title.pt_BR.fl_str_mv |
Experiências relacionadas à amamentação após a licença maternidade de trabalhadoras de um hospital universitário |
title |
Experiências relacionadas à amamentação após a licença maternidade de trabalhadoras de um hospital universitário |
spellingShingle |
Experiências relacionadas à amamentação após a licença maternidade de trabalhadoras de um hospital universitário Beutler, Bruna Aleitamento materno Desmame Trabalho feminino Licença parental |
title_short |
Experiências relacionadas à amamentação após a licença maternidade de trabalhadoras de um hospital universitário |
title_full |
Experiências relacionadas à amamentação após a licença maternidade de trabalhadoras de um hospital universitário |
title_fullStr |
Experiências relacionadas à amamentação após a licença maternidade de trabalhadoras de um hospital universitário |
title_full_unstemmed |
Experiências relacionadas à amamentação após a licença maternidade de trabalhadoras de um hospital universitário |
title_sort |
Experiências relacionadas à amamentação após a licença maternidade de trabalhadoras de um hospital universitário |
author |
Beutler, Bruna |
author_facet |
Beutler, Bruna |
author_role |
author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Beutler, Bruna |
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv |
Espírito Santo, Lílian Córdova do |
contributor_str_mv |
Espírito Santo, Lílian Córdova do |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Aleitamento materno Desmame Trabalho feminino Licença parental |
topic |
Aleitamento materno Desmame Trabalho feminino Licença parental |
description |
INTRODUÇÃO: A manutenção da amamentação após o retorno ao trabalho é uma dificuldade vivenciada pelas mulheres trabalhadoras e deve ser incentivada pelas instituições empregadoras. Frente a estudos já publicados que constataram o desmame precoce de filhos de mulheres trabalhadoras, percebe-se a necessidade de dar voz a essas mulheres para melhor se compreender como elas vivenciam a manutenção da amamentação após retornarem ao trabalho e quais suas dificuldades, para buscar maneiras de a instituição de saúde na qual trabalham contribuir para minimizá-las. OBJETIVO: Conhecer as experiências relacionadas à amamentação após a licença maternidade de mulheres que trabalham em um hospital universitário de Porto Alegre. MÉTODO: Trata-se de uma pesquisa de natureza qualitativa, com caráter descritivo, com mulheres trabalhadoras do Hospital de Clínicas de Porto Alegre, que tiverem filhos com idade entre seis e 24 meses no período de abril a maio de 2015, submetidas a uma entrevista semiestruturada, gravada e transcrita para análise de conteúdo. O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa do HCPA sob o número 993.041. As participantes assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido. RESULTADOS: A média de idade das participantes é 35,3 anos, 73% delas tem nível de escolaridade médio ou superior, a grande maioria deixa seu filho em creche e a idade das crianças varia entre seis meses e um ano e oito meses. Apesar das dificuldades para manutenção do AM, como a falta de uma sala apropriada para amamentação e ordenha do leite, o número insuficiente de vagas na creche e a falta de apoio após o primeiro ano de idade da criança, o hospital apoia e incentiva a amamentação. A licença maternidade estendida e os dois descansos especiais de meia hora cada um durante a jornada de trabalho até o primeiro ano de vida da criança são essenciais para o prolongamento do AM. CONCLUSÃO: A partir dos resultados encontrados será possível propor à administração do hospital estratégias que favoreçam ainda mais a manutenção da amamentação pelas trabalhadoras, como a implementação de local exclusivo para as trabalhadoras para retirar seu leite e armazená-lo de maneira apropriada e segura, e adequações à sala de amamentação existente na creche. |
publishDate |
2015 |
dc.date.issued.fl_str_mv |
2015 |
dc.date.accessioned.fl_str_mv |
2018-10-16T02:43:14Z |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/bachelorThesis |
format |
bachelorThesis |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://hdl.handle.net/10183/183419 |
dc.identifier.nrb.pt_BR.fl_str_mv |
000975627 |
url |
http://hdl.handle.net/10183/183419 |
identifier_str_mv |
000975627 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
application/pdf |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Repositório Institucional da UFRGS instname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) instacron:UFRGS |
instname_str |
Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) |
instacron_str |
UFRGS |
institution |
UFRGS |
reponame_str |
Repositório Institucional da UFRGS |
collection |
Repositório Institucional da UFRGS |
bitstream.url.fl_str_mv |
http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/183419/1/000975627.pdf http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/183419/2/000975627.pdf.txt http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/183419/3/000975627.pdf.jpg |
bitstream.checksum.fl_str_mv |
22e499d2d44511847984a09dafb1320e af601771cadee11d5b050d1dad75ddd1 8bfa5bfc4cb4434b2e4acb6d8e9eb499 |
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv |
MD5 MD5 MD5 |
repository.name.fl_str_mv |
Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) |
repository.mail.fl_str_mv |
|
_version_ |
1815447227057831936 |