A associação do Escore de Framingham em relação ao risco cardiovascular em pacientes de meia idade e idosos com Doenças Crônicas Não Transmissíveis
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2019 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRGS |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10183/239490 |
Resumo: | Introdução: O surgimento de uma nova realidade demográfica exige que o sistema de saúde se adeque para responder a uma nova demanda, visto que idosos podem adquirir doenças incapacitantes ou limitantes que exigem ações diretas do sistema de saúde.Embora exista uma parcela de idoso saudáveis muitos deles apresentam alguma doença crônica, sequela e/ou deficiência, necessitando de cuidados específicos direcionados às peculiaridades advindas do processo de envelhecimento. A estratificação de risco cardiovascular é a principal ferramenta clínica na prevenção de eventos cardiovasculares, sendo fundamental na avaliação clínica do paciente, em especial àquele portador de DCNT.A SBC recomenda atualmente a estratificação através do escore de Framingham, que se baseia em variáveis clínicas e laboratoriais, avaliando o paciente para risco cardiovascular em 10 anos e classificando-o em baixo, médio e alto risco. Objetivo: Avaliar a associação da Escala de Framingham em relação ao risco cardiovascular em pacientes de meia idade e idosos com doenças crônicas não transmissíveis. Métodos: Trata-se de um corte transversal retrospectivo com abordagem quantitativa. A pesquisa foi conduzida no Hospital de Clínicas de Porto Alegre, através da consulta em prontuários eletrônicos de pacientes em acompanhamento ambulatorial, no período de Janeiro de 2008 até 01 de Dezembro 2018. Resultados: Dos 85 prontuários analisados, 68% eram de mulheres. Destas, 71% eram portadoras de HAS, 68,8% de DM2 e 16,7% de Dislipidemia. Quando aplicado o Escore de Framingham para estratificação do risco cardiovascular em 10 anos, 35,7% das mulheres possuíam risco médio. Dos portadores de DM2 27,4% possuíam risco alto, ou seja, risco > 20% de evento cardiovascular em 10 anos. Dos tabagistas ativos, 4,8% possuem alto risco. Quando analisada a ocorrência de evento cardiovascular prévio, o que já elevaria este paciente ao alto risco, 39,3% dos prontuários analisados nunca haviam sofreram um evento cardiovascular. Conclusão: O Escore de Framingham é potencialmente capaz de auxiliar os profissionais de saúde a estratificarem o risco cardiovascular na população assistida, sendo capaz de modificar o manejo do portador de DCNT, prevenindo desta forma o aumento da morbidade e mortalidade por doenças cardiovasculares. |
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Rosa, Ana Laura Corrêa daTanaka, Ana Karina Silva da Rocha2022-05-31T01:00:49Z2019http://hdl.handle.net/10183/239490001118868Introdução: O surgimento de uma nova realidade demográfica exige que o sistema de saúde se adeque para responder a uma nova demanda, visto que idosos podem adquirir doenças incapacitantes ou limitantes que exigem ações diretas do sistema de saúde.Embora exista uma parcela de idoso saudáveis muitos deles apresentam alguma doença crônica, sequela e/ou deficiência, necessitando de cuidados específicos direcionados às peculiaridades advindas do processo de envelhecimento. A estratificação de risco cardiovascular é a principal ferramenta clínica na prevenção de eventos cardiovasculares, sendo fundamental na avaliação clínica do paciente, em especial àquele portador de DCNT.A SBC recomenda atualmente a estratificação através do escore de Framingham, que se baseia em variáveis clínicas e laboratoriais, avaliando o paciente para risco cardiovascular em 10 anos e classificando-o em baixo, médio e alto risco. Objetivo: Avaliar a associação da Escala de Framingham em relação ao risco cardiovascular em pacientes de meia idade e idosos com doenças crônicas não transmissíveis. Métodos: Trata-se de um corte transversal retrospectivo com abordagem quantitativa. A pesquisa foi conduzida no Hospital de Clínicas de Porto Alegre, através da consulta em prontuários eletrônicos de pacientes em acompanhamento ambulatorial, no período de Janeiro de 2008 até 01 de Dezembro 2018. Resultados: Dos 85 prontuários analisados, 68% eram de mulheres. Destas, 71% eram portadoras de HAS, 68,8% de DM2 e 16,7% de Dislipidemia. Quando aplicado o Escore de Framingham para estratificação do risco cardiovascular em 10 anos, 35,7% das mulheres possuíam risco médio. Dos portadores de DM2 27,4% possuíam risco alto, ou seja, risco > 20% de evento cardiovascular em 10 anos. Dos tabagistas ativos, 4,8% possuem alto risco. Quando analisada a ocorrência de evento cardiovascular prévio, o que já elevaria este paciente ao alto risco, 39,3% dos prontuários analisados nunca haviam sofreram um evento cardiovascular. Conclusão: O Escore de Framingham é potencialmente capaz de auxiliar os profissionais de saúde a estratificarem o risco cardiovascular na população assistida, sendo capaz de modificar o manejo do portador de DCNT, prevenindo desta forma o aumento da morbidade e mortalidade por doenças cardiovasculares.application/pdfporEnvelhecimentoEstudos longitudinaisDoenças não transmissíveisA associação do Escore de Framingham em relação ao risco cardiovascular em pacientes de meia idade e idosos com Doenças Crônicas Não Transmissíveisinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisUniversidade Federal do Rio Grande do SulEscola de EnfermagemPorto Alegre, BR-RS2019Enfermagemgraduaçãoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSTEXT001118868.pdf.txt001118868.pdf.txtExtracted Texttext/plain99064http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/239490/2/001118868.pdf.txt7fa8d45cfea8f542ad1963e96d15a483MD52ORIGINAL001118868.pdfTexto completoapplication/pdf960612http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/239490/1/001118868.pdff5f4347c945c54ba242d544bcd72a0e1MD5110183/2394902022-06-03 04:34:30.601812oai:www.lume.ufrgs.br:10183/239490Repositório de PublicaçõesPUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestopendoar:2022-06-03T07:34:30Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false |
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