Mulheres gamers e streamers : um estudo exploratório de como é ser mulher na cultura gamer
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2023 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRGS |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10183/265603 |
Resumo: | O presente trabalho, de caráter exploratório, estuda uma pequena parte da cultura gamer que são os streamers, mais especificamente, mulheres streamers. Há um vasto campo de estudos na área da Comunicação Social que demonstra o constante assédio que jogadoras sofrem durante partidas de videogames online e este trabalho pretende uma análise semelhante no âmbito das Ciências Sociais, porém tratando a figura da streamer. Além de ser uma mulher que joga online, sua principal diferença em relação a uma gamer “anônima” o fato de que tanto suas ações, como sua imagem, serem expostas a qualquer pessoa com acesso à sua transmissão e sem poder se esconder atrás de nomes masculinos – uma prática comum em jogos online para as mulheres evitarem assédio. Por conta desta exposição, a streamer cria tanto uma rede de apoio, quanto aumenta a possibilidade de sofrer assédios e violências online. O trabalho concluiu que, apesar destas mulheres receberem mensagens ofensivas e constantes elogios à aparência durante suas lives, elas acabam criando uma rede de seguidores, seus viewers, que podem atuar como inibidores de possíveis ataques públicos contra elas. De toda forma, ainda são vítimas de violência simbólica, como, por exemplo, a todo tempo terem de se afirmar – e o seu direito de ser – como streamer. |
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Moreira, Francisca MonteiroPimenta, Melissa de Mattos2023-10-03T03:35:54Z2023http://hdl.handle.net/10183/265603001178103O presente trabalho, de caráter exploratório, estuda uma pequena parte da cultura gamer que são os streamers, mais especificamente, mulheres streamers. Há um vasto campo de estudos na área da Comunicação Social que demonstra o constante assédio que jogadoras sofrem durante partidas de videogames online e este trabalho pretende uma análise semelhante no âmbito das Ciências Sociais, porém tratando a figura da streamer. Além de ser uma mulher que joga online, sua principal diferença em relação a uma gamer “anônima” o fato de que tanto suas ações, como sua imagem, serem expostas a qualquer pessoa com acesso à sua transmissão e sem poder se esconder atrás de nomes masculinos – uma prática comum em jogos online para as mulheres evitarem assédio. Por conta desta exposição, a streamer cria tanto uma rede de apoio, quanto aumenta a possibilidade de sofrer assédios e violências online. O trabalho concluiu que, apesar destas mulheres receberem mensagens ofensivas e constantes elogios à aparência durante suas lives, elas acabam criando uma rede de seguidores, seus viewers, que podem atuar como inibidores de possíveis ataques públicos contra elas. De toda forma, ainda são vítimas de violência simbólica, como, por exemplo, a todo tempo terem de se afirmar – e o seu direito de ser – como streamer.In this exploratory work we study a small part of the gamer culture, that of streamers or, more specifically, female streamers. A significant research field in Social Communication shows that gamers suffer constant harassment during online videogames and this work aims to reach a similar analysis from the point of view of the Social Sciences, focused on streamers. Streamers are different from gamers because they are exposed to anyone who has access to their online transmission and cannot hide behind male nicknames – a common strategy in online games to avoid harassment based on gender. In the process of streaming, the streamer creates a support network, as well as enhances her chances of violent and sexual harassment online. We conclude that, even though female streamers do receive offensive messages and constant compliments on their looks and appearance during lives, their network of followers and viewers eventually act as inhibitors from public attacks against them. However, they are still victims of symbolic violence, and are obliged to claim themselves – as well as their right to be – streamers.application/pdfporGamesStreamingMulher : ViolênciaRelações de gêneroViolência simbólicaGamersStreamersWomenHarassmentSymbolic violenceMulheres gamers e streamers : um estudo exploratório de como é ser mulher na cultura gamerinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisUniversidade Federal do Rio Grande do SulInstituto de Filosofia e Ciências HumanasPorto Alegre, BR-RS2023Ciências Sociais: Bachareladograduaçãoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSTEXT001178103.pdf.txt001178103.pdf.txtExtracted Texttext/plain113417http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/265603/2/001178103.pdf.txt2db43400b23913e978e5c9b2b721fd60MD52ORIGINAL001178103.pdfTexto completoapplication/pdf2167580http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/265603/1/001178103.pdf4ba2945ada88a10e8bbee7c6d86c7f31MD5110183/2656032023-10-04 03:39:04.150386oai:www.lume.ufrgs.br:10183/265603Repositório de PublicaçõesPUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestopendoar:2023-10-04T06:39:04Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false |
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