Tratamento cirúrgico da doença de Ménière por meio de Shunts labirínticos : passado e presente
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2011 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRGS |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10183/108521 |
Resumo: | Introdução: As cirurgias dos shunts endolinfáticos empregadas para o tratamento da vertigem na doença de Ménière incapacitante permanece um tópico controverso. Portmann, em 1926, foi o primeiro a executar a cirurgia, incisando o saco endolinfático com o objetivo de diminuir a pressão endolinfática da orelha interna. Planejadas para criar uma fístula que conecte o espaço endo e perilinfático, as saculotomias foram descritas por FICK em 1964, por CODY em 1969 e por SCHUKNECHT (cocleossaculotomia) em 1982, entretanto foram paulatinamente abandonadas devido à alta incidência de perda auditiva. Uma nova e promissora opção cirúrgica dos shunts, em caráter experimental, é a utriculostomia, realizada por LAVINSKY em 1999. Objetivo: Realizar uma revisão da literatura sobre as principais técnicas cirúrgicas dos shunts endolinfáticos empregados no tratamento da doença de Ménière, seus resultados e o que há de avanços no entendimento desses procedimentos. Método: Com base nos dados da literatura, são discutidas as principais técnicas cirúrgicas dos shunts endolinfáticos e sua racionalidade no tratamento da doença de Ménière incapacitante. Conclusão: Existe muita controvérsia sobre a efetividade dos procedimentos cirúrgicos dos shunts endolinfáticos para o tratamento da doença de Ménière incapacitante, e muitos deles causam danos à orelha interna. A cirurgia experimental utriculostomia, portanto, parece-nos uma opção promissora. Futuras pesquisas poderão fornecer a resposta para essa questão. |
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Maia, Francisco Carlos Zuma eDolganov, AlexandreLavinsky, Luiz2014-12-20T02:13:03Z20111809-4872http://hdl.handle.net/10183/108521000854125Introdução: As cirurgias dos shunts endolinfáticos empregadas para o tratamento da vertigem na doença de Ménière incapacitante permanece um tópico controverso. Portmann, em 1926, foi o primeiro a executar a cirurgia, incisando o saco endolinfático com o objetivo de diminuir a pressão endolinfática da orelha interna. Planejadas para criar uma fístula que conecte o espaço endo e perilinfático, as saculotomias foram descritas por FICK em 1964, por CODY em 1969 e por SCHUKNECHT (cocleossaculotomia) em 1982, entretanto foram paulatinamente abandonadas devido à alta incidência de perda auditiva. Uma nova e promissora opção cirúrgica dos shunts, em caráter experimental, é a utriculostomia, realizada por LAVINSKY em 1999. Objetivo: Realizar uma revisão da literatura sobre as principais técnicas cirúrgicas dos shunts endolinfáticos empregados no tratamento da doença de Ménière, seus resultados e o que há de avanços no entendimento desses procedimentos. Método: Com base nos dados da literatura, são discutidas as principais técnicas cirúrgicas dos shunts endolinfáticos e sua racionalidade no tratamento da doença de Ménière incapacitante. Conclusão: Existe muita controvérsia sobre a efetividade dos procedimentos cirúrgicos dos shunts endolinfáticos para o tratamento da doença de Ménière incapacitante, e muitos deles causam danos à orelha interna. A cirurgia experimental utriculostomia, portanto, parece-nos uma opção promissora. Futuras pesquisas poderão fornecer a resposta para essa questão.Introduction: The surgerys of the endolymphatic shunt are employed in the treatment of the vertigo of Meniere disease disabling, remains a controversial topic. Portmann in 1926, was the first to perform the surgery, incising the endolymphatic sac aimming the decrease of the endolymphatic pressure of the inner ear. Planned to create a fistula that connects the endo and perilymphatic space, the sacculotomy were described by Fick in 1964, by Cody in 1969 e by Schuknecht (cochleosacculotomy) in 1982, however they were gradually abandoned because of the high incidence of hearing loss. A new and promising surgery option of shunt, still experimental is utriculostomy, performed by LAVINSKY in 1999. Objective: Make a review of literature about the main surgical techniques of endolymphatic shunt, used in the treatment of Meniere disease, its results and the advance in the understanding of these procedures. Methods: Based on the literature data, the main surgical techniques of endolymphatic shunt are discussed and its rationality in the treatment of Meniere’s disabling disease. Conclusion: There are a lot of controversy over the effectiveness of surgical procedures of endolymphatic shunt for the treatment of Meniere’s disabling disease, and a lot of them damage the inner ear. The experimental surgery of utriculostomy, so it seems, a promising option. Future research can give an answer to this matter.application/pdfporArquivos internacionais de otorrinolaringologia. São Paulo. Vol. 15, n. 4 (out./dez. 2011), p. 501-508Doença de MénièreSáculo e utrículoMeniere diseaseVertigoEndolymphatic sacTratamento cirúrgico da doença de Ménière por meio de Shunts labirínticos : passado e presenteSurgical treatment of Meniere disease via labyrinth Shunt : past and presentinfo:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/otherinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSORIGINAL000854125.pdf000854125.pdfTexto completoapplication/pdf127272http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/108521/1/000854125.pdff0c388b543854ebea135ca8fa04ebdbfMD51TEXT000854125.pdf.txt000854125.pdf.txtExtracted Texttext/plain38501http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/108521/2/000854125.pdf.txt256da226a839ed647ad8cc5e20a102d5MD52THUMBNAIL000854125.pdf.jpg000854125.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1683http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/108521/3/000854125.pdf.jpgbc4dcf1389747aa2a9ccef92dbceba32MD5310183/1085212018-10-22 09:29:01.891oai:www.lume.ufrgs.br:10183/108521Repositório de PublicaçõesPUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestopendoar:2018-10-22T12:29:01Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false |
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