Risco geotécnico de encostas ocupadas : avaliação e indicação de soluções para mitigar problemas na Vila Graciliano Ramos em Porto Alegre
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2012 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRGS |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10183/65435 |
Resumo: | Este trabalho aborda as condições geotécnicas em que se encontra a vila Graciliano Ramos, situada no bairro cascata, município de Porto Alegre, estado do Rio Grande do Sul. O local constitui uma ocupação irregular, situada em uma encosta, onde estão instaladas moradias de população de baixa renda. Esses fatores constituem um cenário de preocupação acerca da segurança da comunidade. A pesquisa bibliográfica aponta diversos motivos e razões que levam esse cenário a essa situação preocupante, como a falta de infraestrutura básica nas casas, ocupação desordenada, execução de obras sem controle nem fiscalização, ou seja, um ambiente propício a fatalidades. Para avaliar o risco em que se encontra a encosta, foram adotados os critérios de avaliação desenvolvidos pelo Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT) juntamente com o Ministério das Cidades, que levam em conta diversos fatores a serem observados no levantamento. Esse sistema já vem sendo adotado por diversos municípios no País, assim sendo, é um meio fácil e eficiente de disseminar as informações obtidas. A encosta foi inicialmente dividida em duas grandes áreas, A e B, que eram bastante distintas em termos de infraestrutura. A área B, mais ao topo da encosta, é a área mais precária e mais vulnerável. A área A, na parte mais baixa, tratava-se de uma região que já sofreu intervenções de caráter urbanístico (pavimentação de acessos, construção de muros de contenção, drenagem, etc.) por parte do governo municipal. Na área B foram encontrados diversos agravantes, com inclinações de taludes excessivas, falta de drenagem pluvial e cloacal, paredões rochosos, que levaram a classificá-la como Risco Alto (R3). A área A foi dividida em três setores (1, 2 e 3) de acordo com a similaridade de perigos e vulnerabilidades. Os setor 1 foi enquadrado como Risco Médio (R2) devido aos taludes inclinados e falta de drenagem. O setor 2 foi caracterizado como Risco Baixo (R1) devido aos taludes inclinados próximos aos acessos. O setor em pior estado observado é o 3, onde haviam erosões, muros mal executados, além de taludes com inclinações perigosas, ainda assim, enquadrando-se como Risco Médio (R2). Dadas às condições de perigo e vulnerabilidades existentes, sugestões foram propostas para cada área. As sugestões possuem características apropriadas ao tipo de comunidade existente na área, ou seja, soluções com custo baixo e com características adequadas para esse modelo de ocupação. |
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