Geochemistry and petrogenesis of pos-collisional ultrapotassic syenites and granites from southermost Brazil: the Piquiri Syenite Massif
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2008 |
Outros Autores: | , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | eng |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRGS |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10183/37619 |
Resumo: | O Maciço Sienítico Piquirí, situado no extremo sul do Brasil, é parte do magmatismo pós-colisional neoproterozóico relacionado ao Ciclo Brasiliano-Pan-Africano. O maciço tem em torno de 12 km de diâmetro e é composto de sienitos, granitos, rochas monzoníticas e lamprófiros. Diopsídio-flogopita, diopsídio-biotita-augita- anfibólio cálcico são as principais paragêneses ferromagnesianas nas rochas sieníticas. As rochas sieníticas e graníticas são co-magmáticas e relacionadas ao magmatismo ultrapotássico saturadoemsílica. Seus padrões de elementos traços indicam fontes mantélicas previamente afetadas por metassomatismo relacionado com subducção litosférica. Os granitos ultrapotássicos deste maciço foram produzidos por cristalização fracionada a partir de magmas sieníticos e podem ser considerados como representantes de um grupo particular de granitos subsolvus e hipersolvus, ultrapotássicos, do tipo A. Evidências texturais, estruturais e geoquímicas indicam que as rochas do maciço, principalmente os tipos de granulação fina, representam líquidos magmáticos, embora mostrem abundantes feições de acumulação e segregação magmática, como schlieren, fragmentos de cumulados precoces e bandamento composicional. A maior parte das amostras estudadas é metaluminosa com razões K2O/Na2O superiores a 2. Os magmas sieníticos e lamprofíricos que originaram o maciço são interpretados como provenientes de fontes mantélicas enriquecidas, do tipo OIB, como admitido para a maior parte do magmatismo pós-colisional shoshonítico, alcalino sódico e toleítico alto K do sul do Brasil. Essas fontes são provavelmente porções do manto venulado, com abundante flogopita + apatita + anfibólio que refletem o efeito de um prévio metassomatismo causado por fluídos relacionados com subducção litosférica. |
id |
UFRGS-2_fb4ce6808ac40b15e6d1a99d372f598a |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:www.lume.ufrgs.br:10183/37619 |
network_acronym_str |
UFRGS-2 |
network_name_str |
Repositório Institucional da UFRGS |
repository_id_str |
|
spelling |
Nardi, Lauro Valentim StollPla Cid, JorgeBitencourt, Maria de Fatima Aparecida SaraivaStabel, Larissa Zitto2012-03-20T01:21:19Z20080001-3765http://hdl.handle.net/10183/37619000643637O Maciço Sienítico Piquirí, situado no extremo sul do Brasil, é parte do magmatismo pós-colisional neoproterozóico relacionado ao Ciclo Brasiliano-Pan-Africano. O maciço tem em torno de 12 km de diâmetro e é composto de sienitos, granitos, rochas monzoníticas e lamprófiros. Diopsídio-flogopita, diopsídio-biotita-augita- anfibólio cálcico são as principais paragêneses ferromagnesianas nas rochas sieníticas. As rochas sieníticas e graníticas são co-magmáticas e relacionadas ao magmatismo ultrapotássico saturadoemsílica. Seus padrões de elementos traços indicam fontes mantélicas previamente afetadas por metassomatismo relacionado com subducção litosférica. Os granitos ultrapotássicos deste maciço foram produzidos por cristalização fracionada a partir de magmas sieníticos e podem ser considerados como representantes de um grupo particular de granitos subsolvus e hipersolvus, ultrapotássicos, do tipo A. Evidências texturais, estruturais e geoquímicas indicam que as rochas do maciço, principalmente os tipos de granulação fina, representam líquidos magmáticos, embora mostrem abundantes feições de acumulação e segregação magmática, como schlieren, fragmentos de cumulados precoces e bandamento composicional. A maior parte das amostras estudadas é metaluminosa com razões K2O/Na2O superiores a 2. Os magmas sieníticos e lamprofíricos que originaram o maciço são interpretados como provenientes de fontes mantélicas enriquecidas, do tipo OIB, como admitido para a maior parte do magmatismo pós-colisional shoshonítico, alcalino sódico e toleítico alto K do sul do Brasil. Essas fontes são provavelmente porções do manto venulado, com abundante flogopita + apatita + anfibólio que refletem o efeito de um prévio metassomatismo causado por fluídos relacionados com subducção litosférica.The Piquiri Syenite Massif, southernmost Brazil, is part of the post-collisional magmatism related to theNeoproterozoic Brasiliano-Pan-African Orogenic Cycle. The massif is about 12 km in diameter and is composed of syenites, granites, monzonitic rocks and lamprophyres. Diopside-phlogopite, diopside-biotite-augite-calcic-amphibole, are the main ferro-magnesian paragenesis in the syenitic rocks. Syenitic and granitic rocks are co-magmatic and related to an ultrapotassic, silica-saturated magmatism. Their trace element patterns indicate a probable mantle source modified by previous, subduction-related metasomatism. The ultrapotassic granites of this massif were produced by fractional crystallization of syenitic magmas, and may be considered as a particular group of hypersolvus and subsolvus A-type granites. Based upon textural, structural and geochemical data most of the syenitic rocks, particularly the fine-grained types, are considered as crystallized liquids, in spite of the abundance of cumulatic layers, schlieren, and compositional banding. Most of the studied samples are metaluminous, with K2O/Na2O ratios higher than 2. The ultrapotassic syenitic and lamprophyric rocks in the Piquiri massif are interpreted to have been produced from enriched mantle sources, OIB-type, like most of the post-collisional shoshonitic, sodic alkaline and high-K tholeiitic magmatism in southernmost Brazil. The source of the ultrapotassic and lamprophyric magmas is probably the same veined mantle, with abundant phlogopite + apatite + amphibole that reflects a previous subduction-related metasomatism.application/pdfengAnais da Academia Brasileira de Ciências= Annals of the Brazilian Academy of Sciences. Vol. 80, n. 2 (jun. 2008), p. 353-371GeoquímicaPetrogeneseSienitoGranitoRio Grande do SulBrasil, Região SulPost-collisional magmatismUltrapotassic syenitesUltrapotassic granitesA-type magmatismPiquiri Syenite MassifGeochemistry and petrogenesis of pos-collisional ultrapotassic syenites and granites from southermost Brazil: the Piquiri Syenite Massifinfo:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/otherinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSTEXT000643637.pdf.txt000643637.pdf.txtExtracted Texttext/plain64814http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/37619/2/000643637.pdf.txt3eec7020563873fd152561635e392118MD52ORIGINAL000643637.pdf000643637.pdfTexto completo (inglês)application/pdf813005http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/37619/1/000643637.pdfae3c19268e9d63de2894e7e8946a78bcMD51THUMBNAIL000643637.pdf.jpg000643637.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1755http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/37619/3/000643637.pdf.jpg8ab5ae198eac445581512b7b880de857MD5310183/376192018-10-10 08:00:42.83oai:www.lume.ufrgs.br:10183/37619Repositório de PublicaçõesPUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestopendoar:2018-10-10T11:00:42Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false |
dc.title.pt_BR.fl_str_mv |
Geochemistry and petrogenesis of pos-collisional ultrapotassic syenites and granites from southermost Brazil: the Piquiri Syenite Massif |
title |
Geochemistry and petrogenesis of pos-collisional ultrapotassic syenites and granites from southermost Brazil: the Piquiri Syenite Massif |
spellingShingle |
Geochemistry and petrogenesis of pos-collisional ultrapotassic syenites and granites from southermost Brazil: the Piquiri Syenite Massif Nardi, Lauro Valentim Stoll Geoquímica Petrogenese Sienito Granito Rio Grande do Sul Brasil, Região Sul Post-collisional magmatism Ultrapotassic syenites Ultrapotassic granites A-type magmatism Piquiri Syenite Massif |
title_short |
Geochemistry and petrogenesis of pos-collisional ultrapotassic syenites and granites from southermost Brazil: the Piquiri Syenite Massif |
title_full |
Geochemistry and petrogenesis of pos-collisional ultrapotassic syenites and granites from southermost Brazil: the Piquiri Syenite Massif |
title_fullStr |
Geochemistry and petrogenesis of pos-collisional ultrapotassic syenites and granites from southermost Brazil: the Piquiri Syenite Massif |
title_full_unstemmed |
Geochemistry and petrogenesis of pos-collisional ultrapotassic syenites and granites from southermost Brazil: the Piquiri Syenite Massif |
title_sort |
Geochemistry and petrogenesis of pos-collisional ultrapotassic syenites and granites from southermost Brazil: the Piquiri Syenite Massif |
author |
Nardi, Lauro Valentim Stoll |
author_facet |
Nardi, Lauro Valentim Stoll Pla Cid, Jorge Bitencourt, Maria de Fatima Aparecida Saraiva Stabel, Larissa Zitto |
author_role |
author |
author2 |
Pla Cid, Jorge Bitencourt, Maria de Fatima Aparecida Saraiva Stabel, Larissa Zitto |
author2_role |
author author author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Nardi, Lauro Valentim Stoll Pla Cid, Jorge Bitencourt, Maria de Fatima Aparecida Saraiva Stabel, Larissa Zitto |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Geoquímica Petrogenese Sienito Granito Rio Grande do Sul Brasil, Região Sul |
topic |
Geoquímica Petrogenese Sienito Granito Rio Grande do Sul Brasil, Região Sul Post-collisional magmatism Ultrapotassic syenites Ultrapotassic granites A-type magmatism Piquiri Syenite Massif |
dc.subject.eng.fl_str_mv |
Post-collisional magmatism Ultrapotassic syenites Ultrapotassic granites A-type magmatism Piquiri Syenite Massif |
description |
O Maciço Sienítico Piquirí, situado no extremo sul do Brasil, é parte do magmatismo pós-colisional neoproterozóico relacionado ao Ciclo Brasiliano-Pan-Africano. O maciço tem em torno de 12 km de diâmetro e é composto de sienitos, granitos, rochas monzoníticas e lamprófiros. Diopsídio-flogopita, diopsídio-biotita-augita- anfibólio cálcico são as principais paragêneses ferromagnesianas nas rochas sieníticas. As rochas sieníticas e graníticas são co-magmáticas e relacionadas ao magmatismo ultrapotássico saturadoemsílica. Seus padrões de elementos traços indicam fontes mantélicas previamente afetadas por metassomatismo relacionado com subducção litosférica. Os granitos ultrapotássicos deste maciço foram produzidos por cristalização fracionada a partir de magmas sieníticos e podem ser considerados como representantes de um grupo particular de granitos subsolvus e hipersolvus, ultrapotássicos, do tipo A. Evidências texturais, estruturais e geoquímicas indicam que as rochas do maciço, principalmente os tipos de granulação fina, representam líquidos magmáticos, embora mostrem abundantes feições de acumulação e segregação magmática, como schlieren, fragmentos de cumulados precoces e bandamento composicional. A maior parte das amostras estudadas é metaluminosa com razões K2O/Na2O superiores a 2. Os magmas sieníticos e lamprofíricos que originaram o maciço são interpretados como provenientes de fontes mantélicas enriquecidas, do tipo OIB, como admitido para a maior parte do magmatismo pós-colisional shoshonítico, alcalino sódico e toleítico alto K do sul do Brasil. Essas fontes são provavelmente porções do manto venulado, com abundante flogopita + apatita + anfibólio que refletem o efeito de um prévio metassomatismo causado por fluídos relacionados com subducção litosférica. |
publishDate |
2008 |
dc.date.issued.fl_str_mv |
2008 |
dc.date.accessioned.fl_str_mv |
2012-03-20T01:21:19Z |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article info:eu-repo/semantics/other |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://hdl.handle.net/10183/37619 |
dc.identifier.issn.pt_BR.fl_str_mv |
0001-3765 |
dc.identifier.nrb.pt_BR.fl_str_mv |
000643637 |
identifier_str_mv |
0001-3765 000643637 |
url |
http://hdl.handle.net/10183/37619 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
eng |
language |
eng |
dc.relation.ispartof.pt_BR.fl_str_mv |
Anais da Academia Brasileira de Ciências= Annals of the Brazilian Academy of Sciences. Vol. 80, n. 2 (jun. 2008), p. 353-371 |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
application/pdf |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Repositório Institucional da UFRGS instname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) instacron:UFRGS |
instname_str |
Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) |
instacron_str |
UFRGS |
institution |
UFRGS |
reponame_str |
Repositório Institucional da UFRGS |
collection |
Repositório Institucional da UFRGS |
bitstream.url.fl_str_mv |
http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/37619/2/000643637.pdf.txt http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/37619/1/000643637.pdf http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/37619/3/000643637.pdf.jpg |
bitstream.checksum.fl_str_mv |
3eec7020563873fd152561635e392118 ae3c19268e9d63de2894e7e8946a78bc 8ab5ae198eac445581512b7b880de857 |
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv |
MD5 MD5 MD5 |
repository.name.fl_str_mv |
Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) |
repository.mail.fl_str_mv |
|
_version_ |
1801224747455873024 |