Transplante renal na Santa Casa de Porto Alegre : uma análise de 520 casos em 17 anos
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Data de Publicação: | 1996 |
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Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRGS |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10183/229676 |
Resumo: | Apresentamos os dados disponíveis relativos aos primeiros 520 transplantes renais na Santa Casa de Porto Alegre. A partir de 1989 foram realizados em média 75 transplantes por ano, sendo que em 1993 este número foi de 108, com 51,9% provenientes de doadores cadavéricos. A sobrevida do enxerto no 1º ano nos transplantes realizados após 1988 passou a ser de 89,8% para doadores vivos e de 75% para doadores cadavéricos. Durante o período de observação (máximo de 17 anos e mínimo de 6 meses), 187 enxertos foram perdidos (36%). Permanecem com enxerto funcionante 333 pacientes, com seguimento médio de 43,9 +- 31,7 meses. Em conclusão, dois terços de nossos pacientes foram reabilitados e retornaram à vida produtiva, mostrando que o transplante renal não pode mais ser encarado como uma terapêutica de elite, mas sim como uma forma de tratamento capaz de beneficiar a maioria dos pacientes com insuficiência renal crônica. |
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