Transplante renal na Santa Casa de Porto Alegre : uma análise de 520 casos em 17 anos

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Garcia, Valter Duro
Data de Publicação: 1996
Outros Autores: Goldani, Joao Carlos, Bittar, Antônio Eduardo, Keitel, Elizete, Garcia, Clotilde Druck, Bender, Dolores, Bruno, Rosana Mussoi, Losekann, Alexandre, Messias, Alexandre, Bianchini, João Jorge de Oliveira, D'Almeida, Patrícia, Becker, Mônica, Cantisani, Guido Pio Gracco, Vitola, Santo Pascual, Guerra, Enilde Eloena, Didoné, Eduardo Chaise, Fernandes, Sandra, Neumann, Jorge
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRGS
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/229676
Resumo: Apresentamos os dados disponíveis relativos aos primeiros 520 transplantes renais na Santa Casa de Porto Alegre. A partir de 1989 foram realizados em média 75 transplantes por ano, sendo que em 1993 este número foi de 108, com 51,9% provenientes de doadores cadavéricos. A sobrevida do enxerto no 1º ano nos transplantes realizados após 1988 passou a ser de 89,8% para doadores vivos e de 75% para doadores cadavéricos. Durante o período de observação (máximo de 17 anos e mínimo de 6 meses), 187 enxertos foram perdidos (36%). Permanecem com enxerto funcionante 333 pacientes, com seguimento médio de 43,9 +- 31,7 meses. Em conclusão, dois terços de nossos pacientes foram reabilitados e retornaram à vida produtiva, mostrando que o transplante renal não pode mais ser encarado como uma terapêutica de elite, mas sim como uma forma de tratamento capaz de beneficiar a maioria dos pacientes com insuficiência renal crônica.
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