O perfil epidemiológico de tuberculose : comparação entre a população geral e a população carcerária de Porto Alegre, 2015-2017

• Autor(a) principal: Giergowicz, Fabíola Bastos
• Data de Publicação: 2019
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da UFRGS
• Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/201859
• topic: Gestão em saúde; Tuberculose; Prisões; Tuberculosis; Prision; Health management

A Tuberculose (TB) é umas das doenças infecciosas mais antigas do mundo, transmitida através do ar e causada pela bactéria Mycobacterium Tuberculosis. Segundo a Organização Mundial da Saúde cerca de 100 milhões de pessoas são infectadas a cada ano, e aproximadamente entre 8-10 milhões desenvolverão a doença. Objetivo: descrever perfil epidemiológico da tuberculose no município de Porto Alegre- RS, incluindo a população privada de liberdade (PPL) no período de 2015-2017. Métodos: estudo descritivo de abordagem quantitativa, elaborado a partir de dados disponíveis no Sistema de Notificação e Agravos (SINAN), sobre os casos de incidência notificados no município, observando-se a população em geral e a PPL e o resultado do tratamento (cura, abandono, recidiva e óbito) dos portadores da doença. Resultados: em 2015, 1555 casos novos ocorreram na população geral e 181 na PPL, em 2016 houve uma diminuição nas duas populações, sendo 1405 e 150 na PPL. E no ano de 2017 a população geral teve uma queda de 1378 casos novos e a PPL aumentou registrando 167 eventos. A taxa de cura entre os casos da população geral foi de 53,87% já na PPL foi de 77,3%. Ocorreu óbito em 75,4% dos pacientes carcerários e em 16,6% da população geral, os casos de abandono representam 26,1 entre os apenados e 19,24% da população geral e recidiva de tratamento possuem taxa de 26,5% na PPL e 11,89% na população geral. Conclusão: Os resultados da pesquisa mostraram que as Políticas de Saúde de Atenção Integral à Saúde das Pessoas Privadas de Liberdade no Sistema Prisional quanto o Plano Nacional pelo Fim da Tuberculose como Problema de Saúde Pública no Brasil precisam de ações estratégicas e intersetoriais , será preciso contar com novos instrumentos e novos parceiros. Atividades colaborativas, fomento à pesquisa e a implantação/implementação de novas táticas serão fundamentais para alcançar as metas.