The use of dry needling in the treatment of cervical and masticatory myofascial pain

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Carvalho, Andreia Valle de
Data de Publicação: 2017
Outros Autores: Grossmann, Eduardo, Ferreira, Flávia Regina, Januzzi, Eduardo, Fonseca, Roberta Maria Drumond Furtado Bossi
Tipo de documento: Artigo
Idioma: eng
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRGS
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/180753
Resumo: JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: O agulhamento seco é uma técnica intervencionista, minimamente invasiva, utilizada no tratamento da dor miofascial. O objetivo deste estudo foi descrever o emprego do agulhamento seco e realizar a análise crítica da literatura sobre os aspectos técnicos de sua utilização por profissionais capacitados da área da saúde. CONTEÚDO: Foi realizada uma busca na literatura por livros em inglês, artigos de revisão, estudos clínicos controlados randomizados ou quase-randomizados, encobertos, ou duplamente encobertos e estudos de séries de casos publicados em português ou inglês. Foram utilizadas as seguintes bases de dados: Cochrane, LILACS e Pubmed. Foram selecionados artigos publicados no período de setembro de 1996 a janeiro de 2017, recrutados após a utilização dos seguintes descritores: agulhamento seco versus síndromes da dor miofascial versus síndrome da disfunção da articulação temporomandibular versus pontos-gatilho versus manipulações musculoesqueléticas versus músculo trapézio (superficial back muscles) versus músculo masseter versus músculo temporal versus músculo pterigoideo versus músculo digástrico. Foram excluídos relatos de casos clínicos, estudos abertos “open-label”, estudos em modelos animais e artigos não relacionados ao agulhamento seco. Após o cruzamento dos descritores e aplicação dos critérios de inclusão e exclusão, foram selecionados seis artigos. CONCLUSÃO: O diagnóstico da dor miofascial pode se apresentar como uma tarefa difícil, uma vez que ela pode simular diferentes algias do sistema mastigatório, desde uma odontalgia até uma dor neuropática trigeminal. Isso pode ser minimizado com uma adequada anamnese, exame clínico envolvendo palpação muscular, além da própria experiência e treinamento profissional. A desativação dos pontos-gatilho miofasciais deve ser prioridade na abordagem terapêutica da dor miofascial já que é observada melhora significativa da dor local e referida, quando essa é realizada. Apesar de resultados favoráveis em estudos sobre o agulhamento seco no tratamento da dor miofascial, relacionada à disfunção temporomandibular e a região cervical, ainda faltam na literatura pesquisas com elevado nível de evidência que comprovem a eficácia e a eficiência dessa técnica. Essa é uma terapia minimamente invasiva, de baixo custo, segura e apresenta efeitos locais, segmentares, extrassegmentares e placebo. Diante do exposto, pode-se recomendar seu emprego por diferentes profissionais da área da saúde nos casos da dor miofascial.
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Foram selecionados artigos publicados no período de setembro de 1996 a janeiro de 2017, recrutados após a utilização dos seguintes descritores: agulhamento seco versus síndromes da dor miofascial versus síndrome da disfunção da articulação temporomandibular versus pontos-gatilho versus manipulações musculoesqueléticas versus músculo trapézio (superficial back muscles) versus músculo masseter versus músculo temporal versus músculo pterigoideo versus músculo digástrico. Foram excluídos relatos de casos clínicos, estudos abertos “open-label”, estudos em modelos animais e artigos não relacionados ao agulhamento seco. Após o cruzamento dos descritores e aplicação dos critérios de inclusão e exclusão, foram selecionados seis artigos. CONCLUSÃO: O diagnóstico da dor miofascial pode se apresentar como uma tarefa difícil, uma vez que ela pode simular diferentes algias do sistema mastigatório, desde uma odontalgia até uma dor neuropática trigeminal. Isso pode ser minimizado com uma adequada anamnese, exame clínico envolvendo palpação muscular, além da própria experiência e treinamento profissional. A desativação dos pontos-gatilho miofasciais deve ser prioridade na abordagem terapêutica da dor miofascial já que é observada melhora significativa da dor local e referida, quando essa é realizada. Apesar de resultados favoráveis em estudos sobre o agulhamento seco no tratamento da dor miofascial, relacionada à disfunção temporomandibular e a região cervical, ainda faltam na literatura pesquisas com elevado nível de evidência que comprovem a eficácia e a eficiência dessa técnica. Essa é uma terapia minimamente invasiva, de baixo custo, segura e apresenta efeitos locais, segmentares, extrassegmentares e placebo. Diante do exposto, pode-se recomendar seu emprego por diferentes profissionais da área da saúde nos casos da dor miofascial.BACKGROUND AND OBJECTIVES: Dry needling is an interventionist, minimally invasive technique, used in the treatment of myofascial pain. The objective of this study was to describe the use of dry needling and to perform a critical literature analysis about the technical aspects of its use by qualified health care professionals. CONTENTS: A search in the literature was carried out for books in English, review articles, randomized controlled or quasi-randomized clinical trials, blind or double-blind and published case studies series in Portuguese or in English. The following databases were used: Cochrane, LILACS, and Pubmed. Articles published from September 1996 to January 2017 were selected according to the following keywords: dry needling versus myofascial pain syndrome versus temporomandibular joint dysfunction syndrome) versus trigger points versus musculoskeletal manipulations versus trapezius muscle, superficial back muscles versus masseter muscle versus secular muscle versus pterygoid muscles versus digastric muscle, neck muscles. Reports of clinical cases, “open-label” studies, studies with animal models and articles not related to DN were excluded. After the matching descriptors and the implementation of inclusion and exclusion criteria, we selected six articles. CONCLUSION: The diagnosis of myofascial pain can be a difficult task since it can simulate different masticatory system pain, from a toothache to a trigeminal neuropathic pain. This can be minimized with proper history taking, clinical examination involving muscle palpation, as well as the own experience and professional training. The deactivation of myofascial trigger points should be a priority in myofascial pain therapy since there is a significant improvement of local and referred pain when we use this approach. Despite the favorable results of studies about the use of dry needling in myofascial pain treatment related to temporomandibular joint dysfunction and the cervical region, the literature still lacks studies with a high level of evidence proving the effectiveness and efficacy of this technique. This is a minimally invasive, low cost, and safe therapy that provides local, segmental, extra segmental and placebo effects. Therefore, its use should be recommended by different health professionals in cases of myofascial pain.application/pdfengRevista dor : pesquisa, clínica e terapêutica. São Paulo. Vol. 18, no. 3 (July/Sept. 2017), p. 255-260RevisãoSíndromes da dor miofascialPontos-gatilhoSíndrome da disfunção da articulação temporomandibularDry needlingMyofascial pain syndromeMyofascial trigger pointsTemporomandibular joint dysfunctionThe use of dry needling in the treatment of cervical and masticatory myofascial painO emprego do agulhamento seco no tratamento da dor miofascial mastigatória e cervical info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/otherinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSORIGINAL001057738.pdfTexto completoapplication/pdf460937http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/180753/1/001057738.pdfec9d9727299fc874ede24d468e650219MD51001057738-02.pdfTexto completo (inglês)application/pdf458707http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/180753/2/001057738-02.pdf2c8e534533922e15a779ce67a4485409MD52TEXT001057738.pdf.txt001057738.pdf.txtExtracted Texttext/plain36057http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/180753/3/001057738.pdf.txt0b5e3003624bcdae491a9a72622ec886MD53001057738-02.pdf.txt001057738-02.pdf.txtExtracted Texttext/plain34360http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/180753/4/001057738-02.pdf.txt87c2a900ce131f31d53c0ec7f5866123MD54THUMBNAIL001057738.pdf.jpg001057738.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg2176http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/180753/5/001057738.pdf.jpg9d2ac26e14bcf27df8d8de0b7b3abad0MD55001057738-02.pdf.jpg001057738-02.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg2179http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/180753/6/001057738-02.pdf.jpg08272481d0725c2d9688d598d65e3c01MD5610183/1807532021-08-18 04:44:24.719627oai:www.lume.ufrgs.br:10183/180753Repositório de PublicaçõesPUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestopendoar:2021-08-18T07:44:24Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false
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