Caminhos e perspectivas na busca do cuidado integral em saúde mental : uma revisão integrativa

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Ferreira, Anderson Borges
Data de Publicação: 2011
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRGS
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/35928
Resumo: Atualmente a Reforma Psiquiátrica é considerada o norteador das políticas de saúde mental no Brasil, entre os preceitos e diretrizes que a compõem estão: o cuidado integral da saúde; uma nova concepção interdisciplinar de trabalho; a interação transdimensional entre os serviços e a substituição de serviços, pensar e agir em saúde mental. Toda essa transformação culmina na busca de um atendimento mais ampliado e resolutivo de fazer saúde mental. O objetivo deste estudo é analisar na literatura científica as estratégias, propostas e ações empregadas pelos profissionais de saúde que visam o cuidado integral em saúde mental preconizados pela Reforma Psiquiátrica. Foi realizada uma Revisão Integrativa com busca de artigos na base de dados LILACS, no período de dezembro de 2010 até janeiro de 2011, no qual obtivemos inicialmente 483 artigos como amostra primária e após leitura dos seus respectivos resumos foram selecionados 23 artigos para compor este estudo. Surpreendentemente observou-se que o maior número de estudos selecionados foram os estudos referentes aos serviços de atenção básica de saúde e suas ações em saúde mental e não os serviços especializados em saúde mental. As propostas, estratégias e ações com maior presença dos estudos advindos dos serviços de atenção básica de saúde se referiam à: apoio matricial, articulação e integração dos serviços de atenção básica na rede de saúde mental e a formação e capacitação adequada destes profissionais para trabalhar em saúde mental. Nos serviços especializados as propostas, estratégias e ações desenvolvidas que visavam a ampliação da saúde mental se referiam à: modificação da lógica de trabalho para um pensar-agir menos institucional e biomédico; formação e capacitação mais voltada a interdisciplinariedade; melhora dos recursos e disposições dos serviços para a comunidade ampliando a participação de outros no planejamento e execução do trabalho. Concluiu-se deste estudo que a ampliação do atendimento em saúde mental necessita de ações e estratégias que insiram novos personagens, serviços e recursos para atender em saúde mental e que desta união surjam diferentes e inovadores: recursos; fluxos, conexões e articulações entre os referidos serviços e seus personagens; além de estudos e formas de pensar-agir vanguardistas que culminem no tão sonhado modelo de atenção em saúde mental proposto pela Reforma Psiquiátrica integrativa.
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