Como se escreve a história da diáspora ? Um estudo sobre o tempo em "O Atlântico negro" de Paul Gilroy (1993)

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Gonzaga, Gabriel dos Santos
Data de Publicação: 2016
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRGS
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/157033
Resumo: O presente trabalho visa analisar a concepção do tempo histórico no livro O Atlântico negro de Paul Gilroy, buscando entender sua proposta de escrita da história negra. Focaremos no conceito de diáspora, que perpassa todo o trabalho de Gilroy. Para tanto, recorremos ao conceito de regime de historicidade de François Hartog e a apropriação que faz de outros dois conceitos de Reinhart Koselleck: o espaço de experiência e o horizonte de expectativa. Também investigamos o surgimento da crítica pós-colonial e os usos do conceito de diáspora nos estudos culturais britânicos como forma de contextualização de Gilroy, tentando estabelecer relações com a crise do regime moderno de historicidade e a ascensão do presentismo, as duas principais propostas de Hartog. Por fim, a partir de uma leitura temática sobre o tempo, pensamos a temporalidade da diáspora na brecha do tempo histórico, mediada pelas experiências de perda, exílio e desterritorialidade que fazem parte da história d‟O Atlântico negro.
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