É a Teoria Monetária Moderna um pomo da discórdia?

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Schaedler, Nestor Augusto
Data de Publicação: 2022
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRGS
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/252124
Resumo: Em anos recentes, a Teoria Monetária Moderna (TMM) vem sendo destacada na mídia. Vários economistas a consideram mais como um manifesto político do que uma teoria econômica genuína. Embora tenha obtido espaço no setor financeiro e no meio político, também tem sofrido fortes críticas de economistas e políticos conservadores e, inclusive, de setores com visão heterodoxa. Os aspectos contraditórios do espectro de críticas sugerem que talvez haja uma compreensão superficial ou errônea da sua doutrina. Ou, talvez, se trate apenas de uma corrente que defende uma prática política diferente, que dê mais ênfase a certos aspectos da presença do Estado na economia. Alegam alguns que a TMM não prega a formulação de políticas de governo que tendam a acumular déficits fiscais ou que haja uma mudança radical da forma como o Banco Central de um país se deva relacionar com o Tesouro, para obter um financiamento direto para os investimentos públicos. Economistas e políticos conservadores, porém, argumentam que a despreocupação ou até a negligência da TMM com a austeridade fiscal levará um país para a inviabilidade ou para uma hiperinflação. Embora o autor manifeste sua opinião na conclusão, a expectativa é que a apresentação das propostas para a política fiscal e monetária, assim como a discussão dos argumentos a favor e contra ela, permitam ao próprio leitor concluir se a TMM é ou não é uma “maçã da discórdia”, um assunto menor, mero gerador de controvérsias ou, ao contrário, se realmente é capaz de promover grandes avanços no desenvolvimento dos países.
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