Infraestrutura de informática e telessáude [sic] no Rio Grande do Sul : um estudo conforme dados do Programa de Acesso e Qualidade da Atenção Básica

• Autor(a) principal: Santos, Tamyres Oliveira dos
• Data de Publicação: 2016
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da UFRGS
• Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/149355
• topic: Telemedicina; Informática em saúde pública; Sistema Único de Saúde; Rio Grande do Sul; Primary health care; Health evaluation; Biomedical technology; Telemedicine; Public health

O Programa Nacional de Melhoria do Acesso e da Qualidade da Atenção Básica (PMAQ-AB - AB) propõe-se a induzir processos que ampliem a capacidade dos gestores e das equipes de AB a ofertarem serviços com maior acesso e qualidade. Já o Telessaúde, busca melhorar a qualidade do atendimento por meio de ferramentas de tecnologias da informação, para promover a Teleassistência e Teleducação. Este trabalho tem como objetivo comparar os dados do primeiro e segundo ciclos do PMAQ-AB, sobre a infraestrutura de informática e Telessaúde dos estabelecimentos de saúde do Rio Grande do Sul e traçar um perfil de uso dos sistemas e tecnologias de informação. Tratou-se de uma pesquisa quantitativa, exploratória e longitudinal. A amostra para o módulo I (observacional) totalizou 1042 estabelecimentos. E, para comparação do módulo II (entrevista com o profissional), 693 fizeram parte da amostra. Questionários foram aplicados nos anos de 2014 e 2015, durante os dois ciclos do PMAQ-AB. Os dados foram coletados em um banco de dados nacional, de domínio público. Quanto à infraestrutura de informática notou-se um aumento de número de computadores, passando de 20% para 30% de unidades com sete ou mais computadores, em contrapartida, 8% das unidades não possuem computador, e 15% possuem apenas um. O acesso à internet passou de 72,6% para 82,8% no estado, com destaque para a macrorregião Serra que atinge 94%. O acesso ao Telessaúde passou de 23% para 68,4% no estado. Esta melhoria destaca-se no uso das ferramentas: 3,2% para 48,8% passaram a utilizar o Telessaúde por outros motivos; 16,3% para 41,4% para teleconsultoria; de 13,3% para 32% para segunda opinião formativa e; 8% para 23,9% para telediagnóstico. Atribuem-se às melhorias de infraestrutura e aumento de acesso ao Telessaúde aos incentivos financeiros dos três níveis de governo para adequação de infraestrutura de informática das unidades, acompanhando a estratégia e-SUS (sistema computacional para prontuário eletrônico). Os esforços foram importantes para estas melhorias, mas a continuidade é necessária para completar o número de computadores, qualificar a rede lógica, e capacitar os profissionais.