Demandas em saúde de pessoas trans e barreiras de acesso : Experiência dos seis primeiros meses do Ambulatório T da Atenção Primária à Saúde de Porto Alegre
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2020 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRGS |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10183/219748 |
Resumo: | O Ambulatório T da Atenção Primária à Saúde (APS) de Porto Alegre iniciou em agosto de 2019. O objetivo geral foi avaliar o perfil sociodemográfico de usuários/as/es do Ambulatório T nos primeiros seis meses de funcionamento, identificando as demandas em saúde, vínculo aos serviços de saúde e barreiras de acesso. Estudo de série histórica dos seis primeiros meses do Ambulatório T, com abordagem quantitativa caracterizado como um estudo analítico e transversal. De agosto de 2019 a 29 de janeiro de 2020 foram atendidas 323 pessoas trans. A amostra foi composta por 269 pessoas, sendo 143 (53,2%) homens trans, 98 (36,4%) mulheres trans, 20 (7,4%) não bináries e 8 (3,0%) travestis. 212 (78,8%) são brancas, 31 (11,5%) pretas, 24 (8,9%) pardas e 2 (0,7%) amarelas. A média de idade foi 26 anos. 202 (75,1%) pessoas têm, no mínimo, o ensino médio completo. 84 (31,2%) estão desempregadas e 54 (20,1%) estão no mercado informal. A principal demanda, para 230 (85,5%) pessoas, foi por hormonização. 105 (39,0%) pessoas não tinham evoluções no e-SUS prévias ao ambulatório. 164 (41,0%) que têm consultas no SUS, 90 (54,9%) apresentam um vínculo forte, 19 (11,6%) bom, 19 (11,6%) intermediário, 13 (7,9%) frágil e 23 (14,0%) inexistente. O acompanhamento de saúde caracterizado pela não patologização de identidades trans é imperioso para o SUS para que seja possível cuidar da saúde de pessoas trans de forma integral. |
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Thomazi, Guilherme LampertiAvila, Simone Nunes2021-04-09T04:25:28Z2020http://hdl.handle.net/10183/219748001124133O Ambulatório T da Atenção Primária à Saúde (APS) de Porto Alegre iniciou em agosto de 2019. O objetivo geral foi avaliar o perfil sociodemográfico de usuários/as/es do Ambulatório T nos primeiros seis meses de funcionamento, identificando as demandas em saúde, vínculo aos serviços de saúde e barreiras de acesso. Estudo de série histórica dos seis primeiros meses do Ambulatório T, com abordagem quantitativa caracterizado como um estudo analítico e transversal. De agosto de 2019 a 29 de janeiro de 2020 foram atendidas 323 pessoas trans. A amostra foi composta por 269 pessoas, sendo 143 (53,2%) homens trans, 98 (36,4%) mulheres trans, 20 (7,4%) não bináries e 8 (3,0%) travestis. 212 (78,8%) são brancas, 31 (11,5%) pretas, 24 (8,9%) pardas e 2 (0,7%) amarelas. A média de idade foi 26 anos. 202 (75,1%) pessoas têm, no mínimo, o ensino médio completo. 84 (31,2%) estão desempregadas e 54 (20,1%) estão no mercado informal. A principal demanda, para 230 (85,5%) pessoas, foi por hormonização. 105 (39,0%) pessoas não tinham evoluções no e-SUS prévias ao ambulatório. 164 (41,0%) que têm consultas no SUS, 90 (54,9%) apresentam um vínculo forte, 19 (11,6%) bom, 19 (11,6%) intermediário, 13 (7,9%) frágil e 23 (14,0%) inexistente. O acompanhamento de saúde caracterizado pela não patologização de identidades trans é imperioso para o SUS para que seja possível cuidar da saúde de pessoas trans de forma integral.The Ambulatory T of Primary Health Care in Porto Alegre started in August 2019. The general objective was to evaluate the socio demographic profile of Ambulatory T’s users in the first six months of operation, identifying health demands, bond to health services and access barriers. Historical series study of the first six months of Ambulatory T, with a quantitative approach characterized as an analytical and cross-sectional study. From August 2019 to January 29, 2020, 323 trans people received health care there. The sample consisted of 269 trans people, with 143 (53.2%) trans men, 98 (36.4%) trans women, 20 (7.4%) non-binaries and 8 (3.0%) transvestites. 212 (78.8%) are white, 31 (11.5%) black, 24 (8.9%) brown and 2 (0.7%) yellow. The average age was 26 years. 202 (75.1%) people have, at least, completed high school. 84 (31.2%) are unemployed and 54 (20.1%) are in the informal market. The main demand, for 230 (85.5%) people, was for hormones. 105 (39.0%) people had no evolution in e-SUS prior to the outpatient clinic. 164 (41.0%) who have consultations at SUS, 90 (54.9%) have a strong bond, 19 (11.6%) good, 19 (11.6%) intermediate, 13 (7.9%) fragile and 23 (14.0%) nonexistent. Health monitoring characterized by the non-pathologization of trans identities is imperative for the SUS so that it is possible to take care of the trans people's health in a comprehensive and integral way.application/pdfporAtenção primária à saúdePessoas transgêneroAcesso aos serviços de saúdeDemandas em saúde de pessoas trans e barreiras de acesso : Experiência dos seis primeiros meses do Ambulatório T da Atenção Primária à Saúde de Porto Alegreinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisUniversidade Federal do Rio Grande do SulEscola de EnfermagemPorto Alegre, BR-RS2020especializaçãoPrograma de Residência Integrada Multiprofissional em Saúde Coletivainfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSTEXT001124133.pdf.txt001124133.pdf.txtExtracted Texttext/plain97501http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/219748/2/001124133.pdf.txt6984e88958a4da71c72ebe9872ac254bMD52ORIGINAL001124133.pdfTexto completoapplication/pdf509621http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/219748/1/001124133.pdff024da31e3160a62007daae125f47730MD5110183/2197482021-05-07 05:08:43.946697oai:www.lume.ufrgs.br:10183/219748Repositório de PublicaçõesPUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestopendoar:2021-05-07T08:08:43Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false |
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