VELOCIDADE DA MARCHA E EQUILÍBRIO ESTÁTICO PREDIZEM RISCO DE QUEDAS EM ADULTOS E IDOSOS FISICAMENTE INDEPENDENTES

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Souza, Luiz Humberto Rodrigues
Data de Publicação: 2022
Outros Autores: Santos, Angélica Viana Rocha, Rosário, Barbara Lobo
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Estudos Interdisciplinares sobre o Envelhecimento
Texto Completo: https://seer.ufrgs.br/index.php/RevEnvelhecer/article/view/108521
Resumo: Objetivo: comparar a força de preensão manual (FPM) e a velocidade máxima da caminhada de acordo com o nível de atividade física (NAF) e o sexo em idosos centenários. Método: participaram do estudo 48 centenários (101,73±2,52 anos), sendo 29 mulheres e 19 homens. Dados sociodemográficos, de saúde e hábitos de vida foram analisados por meio do Protocolo de Avaliação Multidimensional do Idoso Centenário – PAMIC. A FPM foi mensurada por meio de dinamômetro, o NAF por meio de pedômetro e a velocidade máxima da caminhada por meio de teste físico. Foram classificados como centenários ativos os que atingiram no mínimo 1.000 passos/semana e como insuficientemente ativos aqueles abaixo deste valor. O nível de significância adotado foi de 5%. Resultados: centenários do sexo masculino apresentaram maior FPM direita (17,47±6,94kgf) e esquerda (16,63±6,28kgf) quando comparados ao sexo feminino (11,90±4,84kgf; 10,48±5,00kgf) (p<0,05). Quando analisados de acordo com o NAF, centenários ativos apresentaram maior FPM direita (22,86±8,01 kgf) e esquerda (22,14±5,55kgf) em comparação aos insuficientemente ativos (14,33±3,82kgf; 13,42±4,14kgf) (p<0,05). Para o sexo feminino, a FPM direita foi maior nas centenárias ativas (15,75±4,68kgf) quando comparadas às insuficientemente ativas (10,43±4,12kgf) (p=0,006). Na FPM esquerda, o grupo ativo apresentou maior valor médio (14,00±4,63 kgf) em comparação ao grupo insuficientemente ativo (9,14±4,55kgf) (p=0,017). A velocidade máxima da caminhada não apresentou diferença significativa de acordo com o NAF ou o sexo dos idosos. Conclusão: o estudo evidencia que a atividade física está intimamente relacionada a melhores valores de FPM, indicando que idosos centenários ativos possuem melhor força corporal global.
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