MICROBIOTA INTESTINAL E ASSOCIAÇÕES COM DESORDENS CLÍNICAS EM FUNÇÃO DA FAIXA ETÁRIA DE IDOSOS: UM ESTUDO ANALÍTICO TRANSVERSAL

• Autor(a) principal: Torres, Jaqueline D´Paula Ribeiro Vieira
• Data de Publicação: 2016
• Outros Autores: Nobre, Sérgio Avelino Mota, Silva, Jhonatan Rodrigues, Caldeira, Maria Thereza Gomes, Silva, Tullio Novaes, Torres, Silvério de Almeida Souza, Andrade, Mariléia Chaves
• Tipo de documento: Artigo
• Idioma: por
• Título da fonte: Estudos Interdisciplinares sobre o Envelhecimento
• Texto Completo: https://seer.ufrgs.br/index.php/RevEnvelhecer/article/view/59125
• topic: Microbiota. Envelhecimento. Idoso. Instituição de Longa Permanência para Idosos.; Microbiota Intestinal de Idosos

O envelhecimento da população e as projeções para o aumento crescente de idosos é uma realidade mundial, que desperta interesse da comunidade científica no intuito de esclarecer os aspectos relacionados ao envelhecimento saudável. As características da microbiota intestinal podem estar relacionadas com indicadores de saúde/doença e a sua relação com o processo de envelhecimento é parcialmente compreendida. O objetivo deste estudo foi quantificar dois grupos de bactérias intestinais em indivíduos idosos institucionalizados, em função da faixa etária, e verificar possíveis associações a variáveis clínicas. Trata-se de uma pesquisa quantitativa, analítica e transversal, realizada com 62 idosos residentes em uma instituição de longa permanência para idosos no estado de Minas Gerais, Brasil. Foram realizadas análises parasitológica e microbiológica em amostras de fezes e aplicação de um questionário individual. Os resultados demonstraram um aumento de enterobactérias totais com o avançar da idade em mulheres de 70-79 anos com relação aos homens da mesma faixa etária. Verificou-se, ainda, que os idosos com idade superior a 80 anos e dependentes nas atividades de vida diária apresentam um aumento de lactobacilos presuntivos. Não se observou relação significativa entre gêneros e contagens de lactobacilos presuntivos nem houve associação entre as contagens e constipação intestinal, incontinência urinária e hipertensão.