TREINO COGNITIVO EM IDOSOS PARTICIPANTES DE UMA OFICINA GERONTOLÓGICA: MELHORIAS NO TEMPO DE REAÇÃO
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Data de Publicação: | 2022 |
Outros Autores: | , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Estudos Interdisciplinares sobre o Envelhecimento |
Texto Completo: | https://seer.ufrgs.br/index.php/RevEnvelhecer/article/view/95303 |
Resumo: | Frente ao crescente aumento da prevalência de doenças crônicas na população, demência e comprometimento cognitivo tornam-se demandas preocupantes em saúde pública. Estudos sugerem que a prática de atividades cognitivas contribui para preservar e proteger as funções cognitivas de idosos, entretanto poucos estudos brasileiros avaliam tais efeitos por meio de testes digitais. Objetivo: avaliar os efeitos do treino cognitivo em idosos participantes de uma oficina gerontológica por meio de um teste cognitivo digital e um teste tradicional. Métodos: trata-se de um estudo quase experimental, cuja amostra foi composta por 10 participantes (poder amostral = 0,89). O estudo teve duração de 20 semanas, cada uma com uma hora de treino cognitivo, e realizaram-se avaliações pré- e pós-intervenção. Além de um questionário sociodemográfico, o Addenbrooke’s Cognitive Examination – Revised e um teste digital de detecção de mudanças foram utilizados. Resultados: nove idosas eram do sexo feminino, a média de idade foi de 71,5 anos (± 8,2) e de escolaridade de 11,3 anos de estudo (±4,8). Não foram encontradas diferenças estatisticamente significativas, quando comparadas as avaliações pré- e pós-intervenção, para o ACE-R (t=2,083/ p=0,067) nem para o número de acertos no teste digital (t=0,335; p=0,745). Contudo, observou-se uma diferença significativa no tempo de reação dos idosos (t=2,597; p=0,029), cuja média reduziu de 5,9s (±3,35) para 3,7s (±1,18). Conclusão: Os resultados sugerem que o teste digital de detecção de mudanças tem potencial para monitoramento das mudanças longitudinais advindas de treino cognitivo. |
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