PREVALÊNCIA DE SINTOMAS DEPRESSIVOS E FATORES ASSOCIADOS EM IDOSOS INSTITUCIONALIZADOS NO MUNICÍPIO DE RECIFE, PERNAMBUCO

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Nóbrega, Isabelle Pimentel
Data de Publicação: 2016
Outros Autores: Leal, Márcia Carréra Campos, Marques, Ana Paula de Oliveira
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Estudos Interdisciplinares sobre o Envelhecimento
Texto Completo: https://seer.ufrgs.br/index.php/RevEnvelhecer/article/view/50346
Resumo: Dentre os agravos que mais acometem as pessoas idosas, os transtornos depressivos merecem atenção especial por acarretarem importantes consequências para as funções biológicas e sociais dos indivíduos. As pessoas que moram em Instituições de Longa Permanência para Idosos (ILPI) geralmente vivem um contexto de perdas e separação familiar que aumentam sua vulnerabilidade a quadros depressivos. Investigar a prevalência de sintomas depressivos e fatores associados em idosos institucionalizados no município de Recife, Pernambuco. Trata-se de um estudo descritivo, transversal, desenvolvido em nove ILPI públicas e filantrópicas devidamente cadastradas na prefeitura de Recife, que contou com a participação de 136 idosos que atenderam aos critérios de inclusão. Para coleta dos dados utilizou-se um roteiro de entrevista semi-estruturado, com perguntas referentes ao perfil sociodemográfico e condições de saúde dos entrevistados. A presença de sintomas depressivos foi investigada por meio da Escala de Depressão Geriátrica de 15 itens. Realizou-se estatística descritiva e Regressão de Poisson nas análises uni e multivariada para testar a associação entre a variável resposta e as covariáveis. A prevalência de quadro depressivo na amostra foi de 53,7%. As variáveis que, no modelo multivariado final apresentaram-se como fatores associados ao risco de depressão foram o sexo (prevalência maior nas mulheres), o estado civil (prevalência maior para os separados ou divorciados), a saúde autopercebida (prevalência maior para os que tiveram pior percepção da sua saúde) e funcionalidade (prevalência maior para os que apresentaram dependência para as atividades da vida diária). A alta prevalência de sintomas depressivos na população institucionalizada alerta para a necessidade de maior engajamento dos gestores e profissionais da saúde não só na prevenção, como na investigação e valorização dos sinais indicativos de depressão, a fim de que esta possa ser precocemente diagnosticada e tratada da maneira mais eficaz para o idoso.PALAVRAS-CHAVE: Idoso. Depressão. Instituição de Longa Permanência para Idosos.
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