EFEITOS DA CARGA ANTICOLINÉRGICA COGNITIVA EM IDOSOS – UMA REVISÃO INTEGRATIVA

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Borja-Oliveira, Caroline Ribeiro
Data de Publicação: 2017
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Estudos Interdisciplinares sobre o Envelhecimento
Texto Completo: https://seer.ufrgs.br/index.php/RevEnvelhecer/article/view/60273
Resumo: Idosos são mais susceptíveis aos efeitos adversos cognitivos de fármacos com atividade anticolinérgica. Isso se deve a fatores associados à velhice, como comprometimento da atividade colinérgica central, aumento da permeabilidade da barreira hematoencefálica, redução do metabolismo hepático e da excreção renal e polifarmácia. A escala de Carga Anticolinérgica Cognitiva (ACB) foi elaborada com o intuito de reduzir a ocorrência eventos adversos cognitivos à farmacoterapia, como declínio cognitivo, demência e delírio. O objetivo desta revisão integrativa foi reunir achados obtidos em estudos clínicos sobre a associação entre alterações cognitivas e ACB por meio da escala. A busca nas bases MEDLINE/PubMed e BVS-Bireme gerou 11 artigos completos em inglês. Sete são longitudinais, 3 transversais e 1 observacional. Oito foram conduzidos nos Estados Unidos. Nove de 10 evidenciaram a relação entre ACB e déficit cognitivo. O MMSE foi o teste de avaliação cognitiva mais usado. As evidências mostram a importância da revisão da farmacoterapia de todo paciente com déficit cognitivo ou delírio. Deve-se evitar assumir que o declínio cognitivo é demência até as possíveis causas farmacológicas tenham sido descartadas.
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