EFEITOS DA PERDA AUDITIVA E DA COGNIÇÃO NO RECONHECIMENTO DE FALA EM ESCUTA DICÓTICA

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Pinheiro, Maria Madalena Canina
Data de Publicação: 2016
Outros Autores: Brückmann, Mirtes, Gresele, Amanda Dal Piva
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Estudos Interdisciplinares sobre o Envelhecimento
Texto Completo: https://seer.ufrgs.br/index.php/RevEnvelhecer/article/view/80761
Resumo: O envelhecimento é capaz de alterar várias funções, dentre elasa auditiva e a cognitiva que somados podem comprometer acompreensão de fala e prejudicar a comunicação. Com isso, opresente estudo teve como objetivo avaliar os efeitos da perda auditivae da cognição no reconhecimento de fala em escuta dicótica emindivíduos idosos. Foram avaliados 30 idosos, 19 do sexo femininoe 11 do sexo masculino, com idade entre 60 e 88 anos e médiade escolaridade de 10,4 anos, que foram divididos em dois grupos,sendo o GI composto por 17 idosos com limiares auditivos normais na média das frequências de 500 a 4000 Hz e o GII composto por 13 idosos com perda auditiva neurossensorial de até 70 dB. Todos os sujeitos realizaram anamnese, avaliação audiológica básica, escala de Depressão Geriátrica (EDG), Mini Exame do Estado Mental (MEEM) para avaliar a cognição e o Teste Dicótico de Dígitos (TDD) para avaliar o reconhecimento de fala em escuta dicótica. Os resultados revelaram que não houve diferença significante no desempenho do MEEM entre os grupos. No TDD houve diferença estatisticamente significante entre os grupos apenas na orelha esquerda. Pode-se concluir que o reconhecimento de fala em escuta dicótica sofreu influências da perda auditiva, em especial na orelha esquerda. Em relação aos aspectos cognitivos, estes não influenciaram no reconhecimento de fala em escuta dicótica.
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