CARACTERIZAÇÃO FUNCIONAL DE IDOSOS COM ARTRITE REUMATÓIDE

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Fulfaro, Mariana de Assis
Data de Publicação: 2012
Outros Autores: Zamper, Simone Silva e Santos, Luzo, Maria Cândida de Miranda, Almeida, Maria Helena Morgani de
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Estudos Interdisciplinares sobre o Envelhecimento
Texto Completo: https://seer.ufrgs.br/index.php/RevEnvelhecer/article/view/20210
Resumo: A artrite reumatóide (AR) é uma das principais causas de incapacidades em idosos, pois suas deformidades geram dificuldades para as atividades cotidianas.  Assim, fazem-se necessários estudos que avaliem em que medida ela interfere na capacidade funcional e como essa população minimiza seus efeitos. Com este propósito, foi conduzido estudo em um Hospital Escola da Cidade de São Paulo, em 2008 para caracterização funcional de idosos com esse problema. Participaram da pesquisa 12 pessoas com AR, com pelo menos sessenta anos, que deambulavam, apresentavam comprometimento de mão e punho e estavam em seguimento clínico com reumatologista. Utilizou-se o Mini-Exame do Estado Mental (Folstein, 1975) para inclusão no estudo. Para a caracterização sócio-demográfica e funcional foram utilizados os seguintes instrumentos: Classificação de Idosos quanto à Capacidade para o Autocuidado (Almeida, 2003), Escala Numérica Verbal (Andrade et al, 2006), goniômetro e dinamômetro computadorizados. Os resultados apontam para o comprometimento da capacidade funcional e escassez de respostas de enfrentamento a esta condição. Os participantes apontaram dificuldades para em média 5,6 atividades, sendo que 100% possuía dificuldades físicas para duas ou mais atividades. Em média houve redução da força de preensão palmar e pinça, e da amplitude de movimento. Práticas de autocuidado foram adotadas para somente 36,7% do total de suas atividades diárias. Considerando-se a cronicidade da AR e o próprio envelhecimento, a tendência é que este quadro piore. Dessa forma, evidencia-se a necessidade de serviços de saúde que tenham infraestrutura para manter ou melhorar a capacidade funcional de idosos, visando sua independência e participação social.
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