A experiência de injustiça na vida diária: uma análise preliminar em três grupos sociais
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 1997 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Psicologia (Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-79721997000200011 |
Resumo: | Embora haja pouca pesquisa relacionando a fenomenologia da injustiça às experiências reais das pessoas que infligem ou sofrem injustiça, alguns estudos sobre experiências de injustiça na vida diária demonstraram que as pessoas usam o termo injustiça de forma mais ampla do que os psicólogos sociais. Este estudo pretende confrontar esses e outros achados da pesquisa prévia em justiça com dados brasileiros, obtidos em três grupos. Através da técnica de relato retrospectivo, 99 adolescentes, 100 universitários e 98 trabalhadores descreveram uma injustiça sofrida, seus pensamentos, sentimentos e reações à situação. Os resultados indicaram a influência do tipo de grupo sobre vários aspectos relacionados ao evento injusto. Contrariamente ao que diz a Teoria da Equidade, a injustiça mais frequente foi acusação injustificada e a reação mais frequente foi a não-reação e a resignação. Discute-se a utilidade informativa desses resultados para uma revisão da teoria e a necessidade de pesquisas transculturais sobre injustiça. |
id |
UFRGS-5_0e095688d6906493bbc71bb2909835a9 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:scielo:S0102-79721997000200011 |
network_acronym_str |
UFRGS-5 |
network_name_str |
Psicologia (Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Online) |
repository_id_str |
|
spelling |
A experiência de injustiça na vida diária: uma análise preliminar em três grupos sociaisexperiência de injustiçaeqüidadereação à injustiçaEmbora haja pouca pesquisa relacionando a fenomenologia da injustiça às experiências reais das pessoas que infligem ou sofrem injustiça, alguns estudos sobre experiências de injustiça na vida diária demonstraram que as pessoas usam o termo injustiça de forma mais ampla do que os psicólogos sociais. Este estudo pretende confrontar esses e outros achados da pesquisa prévia em justiça com dados brasileiros, obtidos em três grupos. Através da técnica de relato retrospectivo, 99 adolescentes, 100 universitários e 98 trabalhadores descreveram uma injustiça sofrida, seus pensamentos, sentimentos e reações à situação. Os resultados indicaram a influência do tipo de grupo sobre vários aspectos relacionados ao evento injusto. Contrariamente ao que diz a Teoria da Equidade, a injustiça mais frequente foi acusação injustificada e a reação mais frequente foi a não-reação e a resignação. Discute-se a utilidade informativa desses resultados para uma revisão da teoria e a necessidade de pesquisas transculturais sobre injustiça.Curso de Pós-Graduação em Psicologia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul1997-01-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-79721997000200011Psicologia: Reflexão e Crítica v.10 n.2 1997reponame:Psicologia (Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Online)instname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGS10.1590/S0102-79721997000200011info:eu-repo/semantics/openAccessAssmar,Eveline Maria Lealpor1999-07-27T00:00:00Zoai:scielo:S0102-79721997000200011Revistahttps://www.scielo.br/j/prc/ONGhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.phpprc@springeropen.com1678-71530102-7972opendoar:1999-07-27T00:00Psicologia (Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Online) - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false |
dc.title.none.fl_str_mv |
A experiência de injustiça na vida diária: uma análise preliminar em três grupos sociais |
title |
A experiência de injustiça na vida diária: uma análise preliminar em três grupos sociais |
spellingShingle |
A experiência de injustiça na vida diária: uma análise preliminar em três grupos sociais Assmar,Eveline Maria Leal experiência de injustiça eqüidade reação à injustiça |
title_short |
A experiência de injustiça na vida diária: uma análise preliminar em três grupos sociais |
title_full |
A experiência de injustiça na vida diária: uma análise preliminar em três grupos sociais |
title_fullStr |
A experiência de injustiça na vida diária: uma análise preliminar em três grupos sociais |
title_full_unstemmed |
A experiência de injustiça na vida diária: uma análise preliminar em três grupos sociais |
title_sort |
A experiência de injustiça na vida diária: uma análise preliminar em três grupos sociais |
author |
Assmar,Eveline Maria Leal |
author_facet |
Assmar,Eveline Maria Leal |
author_role |
author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Assmar,Eveline Maria Leal |
dc.subject.por.fl_str_mv |
experiência de injustiça eqüidade reação à injustiça |
topic |
experiência de injustiça eqüidade reação à injustiça |
description |
Embora haja pouca pesquisa relacionando a fenomenologia da injustiça às experiências reais das pessoas que infligem ou sofrem injustiça, alguns estudos sobre experiências de injustiça na vida diária demonstraram que as pessoas usam o termo injustiça de forma mais ampla do que os psicólogos sociais. Este estudo pretende confrontar esses e outros achados da pesquisa prévia em justiça com dados brasileiros, obtidos em três grupos. Através da técnica de relato retrospectivo, 99 adolescentes, 100 universitários e 98 trabalhadores descreveram uma injustiça sofrida, seus pensamentos, sentimentos e reações à situação. Os resultados indicaram a influência do tipo de grupo sobre vários aspectos relacionados ao evento injusto. Contrariamente ao que diz a Teoria da Equidade, a injustiça mais frequente foi acusação injustificada e a reação mais frequente foi a não-reação e a resignação. Discute-se a utilidade informativa desses resultados para uma revisão da teoria e a necessidade de pesquisas transculturais sobre injustiça. |
publishDate |
1997 |
dc.date.none.fl_str_mv |
1997-01-01 |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-79721997000200011 |
url |
http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-79721997000200011 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
10.1590/S0102-79721997000200011 |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
text/html |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Curso de Pós-Graduação em Psicologia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul |
publisher.none.fl_str_mv |
Curso de Pós-Graduação em Psicologia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul |
dc.source.none.fl_str_mv |
Psicologia: Reflexão e Crítica v.10 n.2 1997 reponame:Psicologia (Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Online) instname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) instacron:UFRGS |
instname_str |
Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) |
instacron_str |
UFRGS |
institution |
UFRGS |
reponame_str |
Psicologia (Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Online) |
collection |
Psicologia (Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Online) |
repository.name.fl_str_mv |
Psicologia (Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Online) - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) |
repository.mail.fl_str_mv |
prc@springeropen.com |
_version_ |
1750134861447823360 |