A habilidade para diferenciar se de quando

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Dias,Maria da Graça Bompastor Borges
Data de Publicação: 1999
Outros Autores: Vanderlei,Renata Bahia
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Psicologia (Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-79721999000100013
Resumo: Bowerman (1979) e Reilly (1986) argumentam que o condicional se, apesar de ser morfológica e sintaticamente similar às orações que envolvem por exemplo e, quando, porque, assim, e também possuir significados semelhantes, ele é o último a aparecer nas produções das crianças. O se é utilizado em situações cuja ocorrência é possível porém incerta; e quando em eventos que apresentam maior grau de certeza. Procurou-se identificar em que idade as crianças são capazes de distinguir o significado de se e quando no caso em que são sinônimos e naqueles que não podem sobrepor-se. Crianças de 3 e 5 anos foram apresentadas a diferentes tipos de sentenças condicionais (preditivas presente e passado) iniciadas por se e por quando. Deveriam identificar dentre três desenhos qual representava o que havia sido lido. Aos 3 anos são capazes de identificar sentenças nas quais os dois são sinônimos. Já em sentenças nas quais se e quando não são sinônimos, o desempenho das crianças decresce, principalmente naquelas envolvendo se. Uma das explicações seria que o temporal quando geralmente faz afirmações sobre eventos do mundo real e o condicional se especifica situações hipotéticas cujas habilidades envolvidas surgem mais tarde.
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