Adaptação dos inventários de sexismo moderno para Portugal: o inventário de sexismo ambivalente e o inventário de ambivalência em relação aos homens
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Data de Publicação: | 2015 |
Outros Autores: | , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Psicologia (Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-79722015000100126 |
Resumo: | A relação entre homens e mulheres é única e composta por desigualdade e preconceito dirigido aos membros do sexo oposto. Enquanto a forma hostil de sexismo foi já muito estudada, o sexismo moderno é caracterizado pela simultaneidade de formas hostis e benevolentes de preconceito, e por isso conceitualizado como Sexismo Ambivalente. O objetivo deste estudo foi adaptar o Inventário de Sexismo Ambivalente (ASI) e o Inventário de Ambivalência em relação aos Homens (AMI) para a população Portuguesa, e avaliar as suas propriedades psicométricas. Ambos os inventários foram administrados a 258 estudantes universitários (31% homens e 69% mulheres), com uma média de idade de 27 anos. As análises fatoriais confirmatórias revelaram evidência da multidimensionalidade de ambos os inventários, validade fatorial, convergente e discriminante, e fiabilidade interna. Os homens revelaram níveis mais elevados de hostilidade e de benevolência dirigido às mulheres, as mulheres revelaram maiores níveis de hostilidade dirigida aos homens. A hostilidade em relação aos homens aumentou com a idade, enquanto a benevolência diminuiu. O preconceito hostil e benevolente foi maior em pessoas com menos anos de escolaridade. Religiosidade correlacionou significativamente com os índices de sexismo benevolente. Foi assim demonstrada a validade e confiabilidade da adaptação dos Inventários de Sexismo Moderno em Portugal. |
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