O delírio à luz da teoria dos atos de fala
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Data de Publicação: | 2000 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Psicologia (Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-79722000000100018 |
Resumo: | Este trabalho apresenta uma possível solução para problemas suscitados pelo entendimento do fenômeno delirante segundo o modelo de uma teoria restrita da referência absoluta, na qual as palavras e, consequentemente, os juízos, corresponderiam às coisas como um alfabeto lógico. Na concepção pragmática aqui adotada, a linguagem é tomada por um jogo regido por regras em que é mais importante a eficácia da cooperação discursiva que o significado ideal das expressões. A teoria dos atos de fala se mostra a mais bem acabada solução da pragmática filosófica nesse sentido e é usada como princípio metodológico na análise dos excertos de fala de pacientes delirantes que constituem os corpus discursivos. O delírio termina por se mostrar como uma solução inédita para questões cruciais da história do indivíduo psicótico. |
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