Um mundo de coisas mais competentes que nós: abrindo caixas pretas através de uma semiótica material em Vilém Flusser

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Fanfa, Mauricio de Souza
Data de Publicação: 2020
Outros Autores: Gripp, Phillipp Dias
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Intexto (Porto Alegre)
Texto Completo: https://seer.ufrgs.br/index.php/intexto/article/view/103684
Resumo: Os estudos sobre a construção social da ciência e tecnologia são atentos a caixas pretas e seus funcionamentos. Tem-se sugerido a noção de semiótica material como agregadora da necessidade de recorrência a considerações sobre a materialidade dos objetos evocados para análise. No presente texto, buscamos argumentar sobre como Vilém Flusser pode ser retroativamente considerado um pensador que trata de aspectos da semiótica material e sobre como sua perspectiva crítica pode contribuir com tal vertente. Por fim, para ilustrar nosso esforço, realizamos o que pode ser chamado de uma análise de semiótica material de inspiração flusseriana acerca do aparelho smartphone e a função Stories no aplicativo Instagram. Concluiu-se que uma semiótica material de inspiração flusseriana é aquela que busca examinar como se desenvolve um tipo de pensamento infrahumano nas associações heterogêneas.
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