Informatização da vida e controle da existência
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Data de Publicação: | 2008 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Informática na Educação: teoria & prática |
Texto Completo: | https://seer.ufrgs.br/index.php/InfEducTeoriaPratica/article/view/7131 |
Resumo: | Pretende-se levantar questões sobre a expansão das tecnologias da informática no contemporâneo e alguns de seus efeitos, em especial, no que se refere aos amplos sentidos da educação. Apontando para a sociedade de controle globalizado e para a “compressão tempo-espaço”, problematiza-se como o processo de tratamento das informações, por meio de máquinas eletrônicas, produz modos de existência, vetores de subjetivação. Na atualidade, tal controle vem se exercendo através da proliferação de sofi sticados bancos de dados, disponíveis em rede em escala planetária. São inegáveis as facilidades trazidas por essas novas tecnologias e a rapidez com que se coletam e processam informações. No entanto, é preciso destacar que tais dispositivos não constroem conhecimento. Tal concepção vem sendo caracterizada como “democratização do acesso à informação”, tudo muito isento, asséptico, neutro e objetivo. A facilidade com que se trocam informações e a instantaneidade dos sistemas de comunicação instauram em nós tais evidências naturalizadas. Por isso, mais do que nunca, necessitamos de uma ética afi rmativa que se contraponha, como via de escape, à moral negativa da fi lantropia, ao assistencialismo e à punibilidade tão arraigados em nossas subjetividades contemporâneas. |
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Informatização da vida e controle da existênciaControle. Tecnologias da informática. Processo de subjetivação. Produção de conhecimento. Ética.Pretende-se levantar questões sobre a expansão das tecnologias da informática no contemporâneo e alguns de seus efeitos, em especial, no que se refere aos amplos sentidos da educação. Apontando para a sociedade de controle globalizado e para a “compressão tempo-espaço”, problematiza-se como o processo de tratamento das informações, por meio de máquinas eletrônicas, produz modos de existência, vetores de subjetivação. Na atualidade, tal controle vem se exercendo através da proliferação de sofi sticados bancos de dados, disponíveis em rede em escala planetária. São inegáveis as facilidades trazidas por essas novas tecnologias e a rapidez com que se coletam e processam informações. No entanto, é preciso destacar que tais dispositivos não constroem conhecimento. Tal concepção vem sendo caracterizada como “democratização do acesso à informação”, tudo muito isento, asséptico, neutro e objetivo. A facilidade com que se trocam informações e a instantaneidade dos sistemas de comunicação instauram em nós tais evidências naturalizadas. Por isso, mais do que nunca, necessitamos de uma ética afi rmativa que se contraponha, como via de escape, à moral negativa da fi lantropia, ao assistencialismo e à punibilidade tão arraigados em nossas subjetividades contemporâneas.Universidade Federal do Rio Grande do Sul2008-04-22info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://seer.ufrgs.br/index.php/InfEducTeoriaPratica/article/view/713110.22456/1982-1654.7131Computers in education: theory & practice; Vol. 11 No. 1 (2008): Subjectivity, Technology and ResearchInformática na educação: teoria & prática; v. 11 n. 1 (2008): Subjetivação, Tecnologia e Pesquisa1982-16541516-084Xreponame:Informática na Educação: teoria & práticainstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSporhttps://seer.ufrgs.br/index.php/InfEducTeoriaPratica/article/view/7131/4885do Nascimento, Maria LíviaLobo, LiliaCoimbra, Cecília Maria Bouçasinfo:eu-repo/semantics/openAccess2019-04-24T13:33:20Zoai:seer.ufrgs.br:article/7131Revistahttps://seer.ufrgs.br/InfEducTeoriaPraticaPUBhttps://seer.ufrgs.br/InfEducTeoriaPratica/oai||revista@pgie.ufrgs.br1982-16541516-084Xopendoar:2019-04-24T13:33:20Informática na Educação: teoria & prática - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false |
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