Análise da Comunicação de Crianças com Paralisia Cerebral sem Oralidade Durante Atividade com Jogos Digitais

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Ferreira, Maria Inês de Jesus
Data de Publicação: 2012
Outros Autores: Pereira-Guizzo, Camila de Sousa, Travassos, Xisto Lucas, Alves, Lynn, Sampaio., Renelson
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Informática na Educação: teoria & prática
Texto Completo: https://seer.ufrgs.br/index.php/InfEducTeoriaPratica/article/view/22424
Resumo: Na perspectiva da Tecnologia Assistiva e de sua aplicação no contexto da Comunicação Alternativa, os jogos digitais podem ser produzidos e aplicados em atividades lúdicas junto às crianças com transtorno severo da fala com o intuito de ampliar a comunicação e, consequentemente, contribuir para a promoção do desenvolvimento infantil. Diante desses pressupostos, este trabalho tem por objetivo analisar a frequência de ocorrência das diferentes formas de comunicação de crianças com Paralisia Cerebral sem oralidade durante atividades com jogos digitais. Participaram desta pesquisa quatro crianças com Paralisia Cerebral, sendo três do sexo masculino e uma do sexo feminino com idades entre 7 e 12 anos. Todas as crianças apresentaram severos distúrbios na comunicação oral. Atentos às necessidades das crianças, três jogos digitais foram desenvolvidos para essa população: Alimentação, Segurança Pública e Cidade Sustentável. As atividades com os três jogos digitais ocorreram em 5 sessões, com duração de aproximadamente 20 minutos com cada criança. A partir da análise das filmagens, por meio do registro de observação, foi possível identificar a ocorrência de cinco categorias de comunicação, na seguinte ordem decrescente: Vocal e não verbal, Não verbal, Vocal com ajuda, Não verbal com ajuda e Vocal. Discute-se a importância da análise das diferentes possibilidades de expressão dessas crianças para o planejamento de intervenções mais eficazes na área da Comunicação Alternativa.
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