Prevalência e fatores associados à fragilidade em idosos institucionalizados das regiões Sudeste e Centro-Oeste do Brasil
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Data de Publicação: | 2014 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista Brasileira de Geriatria e Gerontologia |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1809-98232014000200327 |
Resumo: | OBJETIVOS: Estimar a prevalência de fragilidade e identificar os fatores associados à fragilidade em indivíduos residentes em instituições de longa permanência para idosos das regiões Centro-Oeste e Sudeste do Brasil. MÉTODOS: Estudo seccional, com 442 idosos institucionalizados de quatro municípios brasileiros. A fragilidade foi avaliada pela versão brasileira do Tilburg Frailty Indicator (TFI). Foram descritas as características da população e estimada a prevalência da fragilidade. Efetuou-se a descrição dos escores total e dos domínios do instrumento. Utilizou-se a regressão de Poisson para explorar as associações observadas, após ajuste para confundimento. RESULTADOS: Grande parte da população era masculina (64,3%), escolarizada (74,1%) e a média de idade era de 75,0 (9,9) anos. A prevalência de fragilidade foi de 52,0%. A média do escore total do TFI foi de 4,9 (2,5) pontos e as médias dos escores dos domínios físico, social e psicológico corresponderam a 2,8 (1,7), 1,3 (0,9) e 0,8 (0,8), respectivamente. Mostraram-se associadas à fragilidade em idosos institucionalizados: idade elevada, analfabetismo, comorbidades e polifarmácia. No modelo multivariado, somente analfabetismo e comorbidades mantiveram sua significância estatística (RP=1,28 IC95% 1,07-1,54 e RP=1,48 IC95% 1,21-1,81). CONCLUSÕES: A prevalência de fragilidade foi maior do que a observada nos outros dois estudos que avaliaram idosos institucionalizados. As associações identificadas são corroboradas pela literatura científica. O TFI é um instrumento multidimensional baseado em um conceito integral da fragilidade e a versão brasileira se mostrou adequada para avaliar esta condição em idosos institucionalizados. Entretanto, é importante realizar estudos que avaliem sua utilização em idosos residentes na comunidade. |
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