Fatores associados às alterações na velocidade de marcha e força de preensão manual em idosos institucionalizados
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2010 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista Brasileira de Geriatria e Gerontologia |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1809-98232010000200003 |
Resumo: | OBJETIVO: Este trabalho teve como propósito avaliar os fatores associados às alterações na velocidade de marcha e força de preensão manual em idosos institucionalizados da cidade de Natal-RN. METODOLOGIA: Trata-se de estudo transversal, realizado com uma amostra de 20 idosos (11 mulheres e 9 homens), selecionados de forma não aleatória por conveniência. Os dados foram obtidos através de questionário e mensurações da força de preensão manual e velocidade de marcha, que constituíram os testes físicos. RESULTADOS: Foram encontradas diferenças estatisticamente significativas (p<0,05) entre os sexos quanto ao tempo de institucionalização, sensação de fadiga autorrelatada, força de preensão e nível cognitivo. Também foram verificadas correlações entre a força de preensão manual com o tempo de asilo (r= -0,54), função cognitiva (MEEM) (r= 0,62), altura (r= 0,79) e massa corporal (r= 0,82); para a velocidade de marcha, houve correlação significativa com o MEEM (r= 0,45) e independência nas atividades instrumentais da vida diária (AIVDs) (r= 0,47). CONCLUSÃO: Alterações na força de preensão e velocidade de marcha são comuns entre os idosos institucionalizados, mais susceptíveis à síndrome da fragilidade e, portanto, a perdas funcionais e cognitivas, que favorecem a progressão de suas limitações. Desta forma, a investigação das condições de saúde desses indivíduos pode ser útil para detectar um perfil de fragilidade e identificar que tipo de cuidados e intervenções seriam prioritários para melhorar a funcionalidade e qualidade de vida destes idosos. |
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