Implicações da imunossenescência na vacinação de idosos
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2008 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista Brasileira de Geriatria e Gerontologia |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1809-98232008000300433 |
Resumo: | Resumo A prevalência de indivíduos idosos em relação aos indivíduos jovens compreende um quadro comum na população mundial. Estima-se que, em 2050, cerca de 22% da população mundial será constituída por indivíduos idosos. No Brasil, o número de idosos (≥ 60 anos de idade) passou de 3 milhões em 1960 para 7 milhões em 1975 e 14 milhões em 2002 (um aumento de 500% em 40 anos), e estima-se que alcançará 32 milhões em 2020. Este fenômeno se deve ao advento de drogas antibacterianas, a vacinações em larga escala e a outros avanços no tratamento médico. Contudo, a eficácia de uma vacina depende, sobretudo, da habilidade dos indivíduos para exibir uma resposta imune adequada. Assim, esta revisão apresenta os principais efeitos da imunossenescência na resposta imune a uma vacina. Além disto, discute algumas estratégias que aumentam os níveis de proteção das imunizações neste grupo etário. A compreensão dos fatores envolvidos na geração de uma resposta imunológica durante a senescência e a introdução de estratégias que melhoram a eficácia de vacinas nos indivíduos idosos reduz a incidência e a severidade de doenças infecciosas, tendo forte impacto na qualidade de vida destes indivíduos. |
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Implicações da imunossenescência na vacinação de idososEnvelhecimentoSistema ImuneImunoterapia ativaImunizaçãoAdjuvantes imunológicosDoenças transmissíveisComportamento de redução do riscoIncidênciaQualidade de vidaBrasilResumo A prevalência de indivíduos idosos em relação aos indivíduos jovens compreende um quadro comum na população mundial. Estima-se que, em 2050, cerca de 22% da população mundial será constituída por indivíduos idosos. No Brasil, o número de idosos (≥ 60 anos de idade) passou de 3 milhões em 1960 para 7 milhões em 1975 e 14 milhões em 2002 (um aumento de 500% em 40 anos), e estima-se que alcançará 32 milhões em 2020. Este fenômeno se deve ao advento de drogas antibacterianas, a vacinações em larga escala e a outros avanços no tratamento médico. Contudo, a eficácia de uma vacina depende, sobretudo, da habilidade dos indivíduos para exibir uma resposta imune adequada. Assim, esta revisão apresenta os principais efeitos da imunossenescência na resposta imune a uma vacina. Além disto, discute algumas estratégias que aumentam os níveis de proteção das imunizações neste grupo etário. A compreensão dos fatores envolvidos na geração de uma resposta imunológica durante a senescência e a introdução de estratégias que melhoram a eficácia de vacinas nos indivíduos idosos reduz a incidência e a severidade de doenças infecciosas, tendo forte impacto na qualidade de vida destes indivíduos.Universidade do Estado do Rio Janeiro2008-12-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1809-98232008000300433Revista Brasileira de Geriatria e Gerontologia v.11 n.3 2008reponame:Revista Brasileira de Geriatria e Gerontologiainstname:Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ)instacron:UFRJ10.1590/1809-9823.2008.110311info:eu-repo/semantics/openAccessMalafaia,Guilhermepor2015-12-17T00:00:00Zoai:scielo:S1809-98232008000300433Revistahttp://revista.unati.uerj.br/scielo.php?script=sci_serial&pid=1809-9823&lng=pt&nrm=isohttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.php||revistabgg@gmail.com1981-22561809-9823opendoar:2015-12-17T00:00Revista Brasileira de Geriatria e Gerontologia - Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ)false |
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