Qualidade de vida: comparando resultados em idosos com e sem presbiacusia
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2014 |
Outros Autores: | , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista Brasileira de Geriatria e Gerontologia |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1809-98232014000200353 |
Resumo: | OBJETIVO: Avaliar a qualidade de vida de um grupo de idosos presbiacúsicos após a protetização e comparar os resultados com um grupo de idosos normouvintes. MÉTODO: Estudo clínico descritivo transversal, do qual participaram 51 indivíduos, de ambos os gêneros, divididos em dois grupos: grupo estudo, formado por 36 presbiacúsicos, com idade média de 73 anos, e usuários de prótese auditiva (mínimo de seis meses de uso); grupo controle, formado por 15 idosos normouvintes, com idade média de 69 anos. Foi aplicado o questionário WHOQOL-bref, e os dados relativos aos quatro domínios abrangidos (físico, psicológico, meio ambiente e relações sociais) foram analisados e comparados entre os grupos. RESULTADOS: Qualitativamente, todos os sujeitos presbiacúsicos declararam que sua vida melhorou depois da adaptação da prótese, porém os escores do WHOQOL-breaf revelaram: em relação ao domínio físico, não houve diferença significativa entre as respostas dos dois grupos, certamente porque o avanço da idade traz no seu bojo uma série de limitações; nos demais domínios, houve diferença estatisticamente significante entre os grupos, sendo que no grupo de presbiacúsicos a qualidade de vida foi pior. Tal fato permite inferir que, no grupo de presbiacúsicos, apesar do uso da prótese, as limitações impostas pela idade continuam comprometendo a autoestima, as relações interpessoais e o convívio social. CONCLUSÃO: Nos dois grupos, a idade representa limitações no que se refere à qualidade de vida. No grupo com presbiacusia, foi possível verificar melhoria da percepção auditiva, porém a melhora da qualidade de vida geral desses indivíduos depende de outros fatores que podem não ter relação com a perda de audição, quando comparado com o grupo normouvinte. |
id |
UFRJ-10_6de44f19406dc6d40ae0c5daf02520aa |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:scielo:S1809-98232014000200353 |
network_acronym_str |
UFRJ-10 |
network_name_str |
Revista Brasileira de Geriatria e Gerontologia |
repository_id_str |
|
spelling |
Qualidade de vida: comparando resultados em idosos com e sem presbiacusiaFonoaudiologiaPerda AuditivaIdosoAuxiliares de AudiçãoQualidade de Vida OBJETIVO: Avaliar a qualidade de vida de um grupo de idosos presbiacúsicos após a protetização e comparar os resultados com um grupo de idosos normouvintes. MÉTODO: Estudo clínico descritivo transversal, do qual participaram 51 indivíduos, de ambos os gêneros, divididos em dois grupos: grupo estudo, formado por 36 presbiacúsicos, com idade média de 73 anos, e usuários de prótese auditiva (mínimo de seis meses de uso); grupo controle, formado por 15 idosos normouvintes, com idade média de 69 anos. Foi aplicado o questionário WHOQOL-bref, e os dados relativos aos quatro domínios abrangidos (físico, psicológico, meio ambiente e relações sociais) foram analisados e comparados entre os grupos. RESULTADOS: Qualitativamente, todos os sujeitos presbiacúsicos declararam que sua vida melhorou depois da adaptação da prótese, porém os escores do WHOQOL-breaf revelaram: em relação ao domínio físico, não houve diferença significativa entre as respostas dos dois grupos, certamente porque o avanço da idade traz no seu bojo uma série de limitações; nos demais domínios, houve diferença estatisticamente significante entre os grupos, sendo que no grupo de presbiacúsicos a qualidade de vida foi pior. Tal fato permite inferir que, no grupo de presbiacúsicos, apesar do uso da prótese, as limitações impostas pela idade continuam comprometendo a autoestima, as relações interpessoais e o convívio social. CONCLUSÃO: Nos dois grupos, a idade representa limitações no que se refere à qualidade de vida. No grupo com presbiacusia, foi possível verificar melhoria da percepção auditiva, porém a melhora da qualidade de vida geral desses indivíduos depende de outros fatores que podem não ter relação com a perda de audição, quando comparado com o grupo normouvinte. Universidade do Estado do Rio Janeiro2014-01-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1809-98232014000200353Revista Brasileira de Geriatria e Gerontologia v.17 n.2 2014reponame:Revista Brasileira de Geriatria e Gerontologiainstname:Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ)instacron:UFRJ10.1590/S1809-98232014000200012info:eu-repo/semantics/openAccessRibas,AngelaKozlowski,LorenaAlmeida,GleideMarques,Jair MendesSilvestre,Renata Araújo AMottecy,Carla Mellerpor2014-08-07T00:00:00Zoai:scielo:S1809-98232014000200353Revistahttp://revista.unati.uerj.br/scielo.php?script=sci_serial&pid=1809-9823&lng=pt&nrm=isohttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.php||revistabgg@gmail.com1981-22561809-9823opendoar:2014-08-07T00:00Revista Brasileira de Geriatria e Gerontologia - Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ)false |
dc.title.none.fl_str_mv |
Qualidade de vida: comparando resultados em idosos com e sem presbiacusia |
title |
Qualidade de vida: comparando resultados em idosos com e sem presbiacusia |
spellingShingle |
Qualidade de vida: comparando resultados em idosos com e sem presbiacusia Ribas,Angela Fonoaudiologia Perda Auditiva Idoso Auxiliares de Audição Qualidade de Vida |
title_short |
Qualidade de vida: comparando resultados em idosos com e sem presbiacusia |
title_full |
Qualidade de vida: comparando resultados em idosos com e sem presbiacusia |
title_fullStr |
Qualidade de vida: comparando resultados em idosos com e sem presbiacusia |
title_full_unstemmed |
Qualidade de vida: comparando resultados em idosos com e sem presbiacusia |
title_sort |
Qualidade de vida: comparando resultados em idosos com e sem presbiacusia |
author |
Ribas,Angela |
author_facet |
Ribas,Angela Kozlowski,Lorena Almeida,Gleide Marques,Jair Mendes Silvestre,Renata Araújo A Mottecy,Carla Meller |
author_role |
author |
author2 |
Kozlowski,Lorena Almeida,Gleide Marques,Jair Mendes Silvestre,Renata Araújo A Mottecy,Carla Meller |
author2_role |
author author author author author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Ribas,Angela Kozlowski,Lorena Almeida,Gleide Marques,Jair Mendes Silvestre,Renata Araújo A Mottecy,Carla Meller |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Fonoaudiologia Perda Auditiva Idoso Auxiliares de Audição Qualidade de Vida |
topic |
Fonoaudiologia Perda Auditiva Idoso Auxiliares de Audição Qualidade de Vida |
description |
OBJETIVO: Avaliar a qualidade de vida de um grupo de idosos presbiacúsicos após a protetização e comparar os resultados com um grupo de idosos normouvintes. MÉTODO: Estudo clínico descritivo transversal, do qual participaram 51 indivíduos, de ambos os gêneros, divididos em dois grupos: grupo estudo, formado por 36 presbiacúsicos, com idade média de 73 anos, e usuários de prótese auditiva (mínimo de seis meses de uso); grupo controle, formado por 15 idosos normouvintes, com idade média de 69 anos. Foi aplicado o questionário WHOQOL-bref, e os dados relativos aos quatro domínios abrangidos (físico, psicológico, meio ambiente e relações sociais) foram analisados e comparados entre os grupos. RESULTADOS: Qualitativamente, todos os sujeitos presbiacúsicos declararam que sua vida melhorou depois da adaptação da prótese, porém os escores do WHOQOL-breaf revelaram: em relação ao domínio físico, não houve diferença significativa entre as respostas dos dois grupos, certamente porque o avanço da idade traz no seu bojo uma série de limitações; nos demais domínios, houve diferença estatisticamente significante entre os grupos, sendo que no grupo de presbiacúsicos a qualidade de vida foi pior. Tal fato permite inferir que, no grupo de presbiacúsicos, apesar do uso da prótese, as limitações impostas pela idade continuam comprometendo a autoestima, as relações interpessoais e o convívio social. CONCLUSÃO: Nos dois grupos, a idade representa limitações no que se refere à qualidade de vida. No grupo com presbiacusia, foi possível verificar melhoria da percepção auditiva, porém a melhora da qualidade de vida geral desses indivíduos depende de outros fatores que podem não ter relação com a perda de audição, quando comparado com o grupo normouvinte. |
publishDate |
2014 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2014-01-01 |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1809-98232014000200353 |
url |
http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1809-98232014000200353 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
10.1590/S1809-98232014000200012 |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
text/html |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Universidade do Estado do Rio Janeiro |
publisher.none.fl_str_mv |
Universidade do Estado do Rio Janeiro |
dc.source.none.fl_str_mv |
Revista Brasileira de Geriatria e Gerontologia v.17 n.2 2014 reponame:Revista Brasileira de Geriatria e Gerontologia instname:Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) instacron:UFRJ |
instname_str |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) |
instacron_str |
UFRJ |
institution |
UFRJ |
reponame_str |
Revista Brasileira de Geriatria e Gerontologia |
collection |
Revista Brasileira de Geriatria e Gerontologia |
repository.name.fl_str_mv |
Revista Brasileira de Geriatria e Gerontologia - Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) |
repository.mail.fl_str_mv |
||revistabgg@gmail.com |
_version_ |
1750128435066306560 |