Perfil dos idosos residentes em uma instituição de longa permanência

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Alencar,Mariana Asmar
Data de Publicação: 2012
Outros Autores: Bruck,Natália Nascimento Salomão, Pereira,Brígida Cibelle, Câmara,Tânia Márcia Magalhães, Almeida,Roberto Di Spirito
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista Brasileira de Geriatria e Gerontologia
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1809-98232012000400017
Resumo: OBJETIVO: Traçar o perfil clínico-funcional de idosos de uma instituição de longa permanência para idosos (ILPI). MÉTODOS: Participaram 47 idosos de uma ILPI de Belo Horizonte/MG. Utilizaram-se questionário com informações sociodemográficas, Mini Exame do Estado Mental (MEEM), Escala de Depressão Geriátrica (GDS), Índice de Katz e Time Up and Go (TUG). Realizou-se análise descritiva (programa SPSS 14.0). RESULTADOS: Os idosos apresentaram média de 73,0 anos (±8,99). A maioria era mulher (51,1%), solteira (46,8%), sem filhos (51,1%) e de baixa escolaridade. O tempo de institucionalização variou de um mês a 25 anos. O motivo de institucionalização mais frequente foi para tratamento (29,8%), e 80,9% relataram receber visitas. Os idosos tomam em média 3,45 medicamentos (±1,87).Apenas 12,8% relataram quedas nos últimos seis meses e 80,9% tinham medo de cair. Cerca de 38,3% não utilizam dispositivo de auxílio à marcha, 12,8% utilizavam cadeira de rodas, 42,5% andador e 6,4% bengala. O desempenho no MEEM foi baixo, sendo que 93,3% apresentaram valores abaixo da nota de corte para escolaridade. Na GDS, 59,6% obtiveram valores que sugerem quadro depressivo. O TUG variou de 0,10 a 1,58 minutos. A maioria relatou ser independente para realizar as atividades do Katz (banhar-se: 80,9%; vestir-se: 83,0%; usar banheiro: 80,9%; transferir-se: 87,2%; micção: 59,6%; evacuação: 61,7%; alimentar-se: 93,6%) e nenhum relatou dependência completa. CONCLUSÕES: O perfil da população de idosos institucionalizados está de acordo com a literatura nos aspectos clínico-demográficos. A maioria dos idosos, entretanto, relatou ser independente para as atividades básicas de vida diária, o que representa boa oportunidade para intervenções que visem prevenir ou minimizar possíveis perdas funcionais.
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