Redes de relações sociais dos idosos residentes em Ermelino Matarazzo, São Paulo: um estudo epidemiológico

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Domingues,Marisa Accioly
Data de Publicação: 2013
Outros Autores: Ordonez,Tiago Nascimento, Lima-Silva,Thaís Bento, Torres,Maria Juliana, Barros,Thabata Cruz de, Florindo,Alex Antônio
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista Brasileira de Geriatria e Gerontologia
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1809-98232013000100006
Resumo: OBJETIVOS: Descrever o perfil sociodemográfico e a rede social dos idosos residentes na comunidade de Ermelino Matarazzo, por meio de inquérito epidemiológico. MÉTODO: Participaram deste estudo de corte transversal de base domiciliar 382 idosos residentes em Ermelino Matarazzo, com idade igual ou superior a 60 anos. A amostragem foi probabilística, por conglomerados, em dois estágios. Foi realizado sorteio de 35 setores censitários do distrito de Ermelino Matarazzo, na zona leste do município de São Paulo, e, em 2007, realizou-se o recrutamento dos idosos residentes nos domicílios desses setores. Aplicaram-se o questionário sociodemográfico e um instrumento gráfico, o Mapa Mínimo de Relações do Idoso (MMRI). RESULTADOS E DISCUSSÃO: A análise descritiva dos dados sugere que a população caracterizou-se por idosos de baixa renda e escolaridade, maioria casada ou viúva, aposentada e pensionista. Quanto à rede social, os familiares são o principal suporte dos pesquisados. Quanto ao tamanho da rede, a maioria dos participantes apresentou uma pequena rede social. Quanto ao estado civil, verificou-se que idosos viúvos possuíam uma rede social maior do que a de indivíduos solteiros. As variáveis de idade e renda familiar correlacionaram-se positivamente com o tamanho de rede social. CONCLUSÕES: O presente estudo aponta achados que entram em concordância com a literatura, quanto aos membros mais presentes da rede social dos idosos, familiares; ao gênero, feminino; quanto ao tamanho de rede, pequena. Ressalta-se que o estudo traz dados representativos da população idosa brasileira por se tratar de estudo com metodologia epidemiológica.
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