Avaliação antropométrica em idosos: estimativas de peso e altura e concordância entre classificações de IMC

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Souza,Raphaela
Data de Publicação: 2013
Outros Autores: Fraga,Juliana Schimitt de, Gottschall,Catarina Bertaso Andreatta, Busnello,Fernanda Michielin, Rabito,Estela Iraci
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista Brasileira de Geriatria e Gerontologia
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1809-98232013000100009
Resumo: OBJETIVO: Avaliar a concordância entre diferentes classificações de Índice de Massa Corporal (IMC) e verificar modelos de fórmulas propostas para estimativa de peso e altura que podem ser aplicadas na população idosa do Sul do Brasil. MÉTODO: Estudo transversal que avaliou 131 idosos residentes de três instituições de longa permanência para idosos (ILPIs) no Sul do Brasil, por meio de uma avaliação antropométrica, utilizando peso, estatura, altura do joelho, dobra cutânea subescapular, circunferência da panturrilha, circunferência do braço, circunferência abdominal e hemienvergadura. RESULTADOS: A idade média da amostra foi de 78,9 anos, sendo 41,2% homens e 58,8% mulheres. De acordo com a classificação da Organização Mundial da Saúde (OMS), apenas dois idosos (1,5%) apresentaram baixo-peso, 63 idosos (48,1%) foram classificados como eutróficos e 66 (50,4%) foram classificados com sobrepeso, obesidade grau I e II. Já os pontos de corte estipulados por Lipschitz determinaram que 21 idosos (16%) se encontram com baixo-peso, 69 (52,7%) eutróficos e 41 (31,3%) com sobrepeso. Ao comparar as medidas de peso e altura aferidas com as mesmas medidas estimadas, percebe-se que a única que não mostrou diferença significativa foi a fórmula de estimativa de altura de Rabito. CONCLUSÃO: Os pontos de corte utilizados apresentaram moderada concordância, sendo que Lipschitz salienta uma maior faixa de risco para desnutrição. Comparando as medidas de peso e altura aferidas com as medidas estimadas, foi observado que somente a fórmula de estimativa de altura de Rabito pode ser aplicada para esta população.
id UFRJ-10_95c67d1d5fdc71b47f3eec599394a0a8
oai_identifier_str oai:scielo:S1809-98232013000100009
network_acronym_str UFRJ-10
network_name_str Revista Brasileira de Geriatria e Gerontologia
repository_id_str
spelling Avaliação antropométrica em idosos: estimativas de peso e altura e concordância entre classificações de IMCIdosoÍndice de Massa CorporalInstituição de Longa Permanência para IdososAntropometriaOBJETIVO: Avaliar a concordância entre diferentes classificações de Índice de Massa Corporal (IMC) e verificar modelos de fórmulas propostas para estimativa de peso e altura que podem ser aplicadas na população idosa do Sul do Brasil. MÉTODO: Estudo transversal que avaliou 131 idosos residentes de três instituições de longa permanência para idosos (ILPIs) no Sul do Brasil, por meio de uma avaliação antropométrica, utilizando peso, estatura, altura do joelho, dobra cutânea subescapular, circunferência da panturrilha, circunferência do braço, circunferência abdominal e hemienvergadura. RESULTADOS: A idade média da amostra foi de 78,9 anos, sendo 41,2% homens e 58,8% mulheres. De acordo com a classificação da Organização Mundial da Saúde (OMS), apenas dois idosos (1,5%) apresentaram baixo-peso, 63 idosos (48,1%) foram classificados como eutróficos e 66 (50,4%) foram classificados com sobrepeso, obesidade grau I e II. Já os pontos de corte estipulados por Lipschitz determinaram que 21 idosos (16%) se encontram com baixo-peso, 69 (52,7%) eutróficos e 41 (31,3%) com sobrepeso. Ao comparar as medidas de peso e altura aferidas com as mesmas medidas estimadas, percebe-se que a única que não mostrou diferença significativa foi a fórmula de estimativa de altura de Rabito. CONCLUSÃO: Os pontos de corte utilizados apresentaram moderada concordância, sendo que Lipschitz salienta uma maior faixa de risco para desnutrição. Comparando as medidas de peso e altura aferidas com as medidas estimadas, foi observado que somente a fórmula de estimativa de altura de Rabito pode ser aplicada para esta população.Universidade do Estado do Rio Janeiro2013-03-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1809-98232013000100009Revista Brasileira de Geriatria e Gerontologia v.16 n.1 2013reponame:Revista Brasileira de Geriatria e Gerontologiainstname:Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ)instacron:UFRJ10.1590/S1809-98232013000100009info:eu-repo/semantics/openAccessSouza,RaphaelaFraga,Juliana Schimitt deGottschall,Catarina Bertaso AndreattaBusnello,Fernanda MichielinRabito,Estela Iracipor2013-05-10T00:00:00Zoai:scielo:S1809-98232013000100009Revistahttp://revista.unati.uerj.br/scielo.php?script=sci_serial&pid=1809-9823&lng=pt&nrm=isohttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.php||revistabgg@gmail.com1981-22561809-9823opendoar:2013-05-10T00:00Revista Brasileira de Geriatria e Gerontologia - Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ)false
dc.title.none.fl_str_mv Avaliação antropométrica em idosos: estimativas de peso e altura e concordância entre classificações de IMC
title Avaliação antropométrica em idosos: estimativas de peso e altura e concordância entre classificações de IMC
spellingShingle Avaliação antropométrica em idosos: estimativas de peso e altura e concordância entre classificações de IMC
Souza,Raphaela
Idoso
Índice de Massa Corporal
Instituição de Longa Permanência para Idosos
Antropometria
title_short Avaliação antropométrica em idosos: estimativas de peso e altura e concordância entre classificações de IMC
title_full Avaliação antropométrica em idosos: estimativas de peso e altura e concordância entre classificações de IMC
title_fullStr Avaliação antropométrica em idosos: estimativas de peso e altura e concordância entre classificações de IMC
title_full_unstemmed Avaliação antropométrica em idosos: estimativas de peso e altura e concordância entre classificações de IMC
title_sort Avaliação antropométrica em idosos: estimativas de peso e altura e concordância entre classificações de IMC
author Souza,Raphaela
author_facet Souza,Raphaela
Fraga,Juliana Schimitt de
Gottschall,Catarina Bertaso Andreatta
Busnello,Fernanda Michielin
Rabito,Estela Iraci
author_role author
author2 Fraga,Juliana Schimitt de
Gottschall,Catarina Bertaso Andreatta
Busnello,Fernanda Michielin
Rabito,Estela Iraci
author2_role author
author
author
author
dc.contributor.author.fl_str_mv Souza,Raphaela
Fraga,Juliana Schimitt de
Gottschall,Catarina Bertaso Andreatta
Busnello,Fernanda Michielin
Rabito,Estela Iraci
dc.subject.por.fl_str_mv Idoso
Índice de Massa Corporal
Instituição de Longa Permanência para Idosos
Antropometria
topic Idoso
Índice de Massa Corporal
Instituição de Longa Permanência para Idosos
Antropometria
description OBJETIVO: Avaliar a concordância entre diferentes classificações de Índice de Massa Corporal (IMC) e verificar modelos de fórmulas propostas para estimativa de peso e altura que podem ser aplicadas na população idosa do Sul do Brasil. MÉTODO: Estudo transversal que avaliou 131 idosos residentes de três instituições de longa permanência para idosos (ILPIs) no Sul do Brasil, por meio de uma avaliação antropométrica, utilizando peso, estatura, altura do joelho, dobra cutânea subescapular, circunferência da panturrilha, circunferência do braço, circunferência abdominal e hemienvergadura. RESULTADOS: A idade média da amostra foi de 78,9 anos, sendo 41,2% homens e 58,8% mulheres. De acordo com a classificação da Organização Mundial da Saúde (OMS), apenas dois idosos (1,5%) apresentaram baixo-peso, 63 idosos (48,1%) foram classificados como eutróficos e 66 (50,4%) foram classificados com sobrepeso, obesidade grau I e II. Já os pontos de corte estipulados por Lipschitz determinaram que 21 idosos (16%) se encontram com baixo-peso, 69 (52,7%) eutróficos e 41 (31,3%) com sobrepeso. Ao comparar as medidas de peso e altura aferidas com as mesmas medidas estimadas, percebe-se que a única que não mostrou diferença significativa foi a fórmula de estimativa de altura de Rabito. CONCLUSÃO: Os pontos de corte utilizados apresentaram moderada concordância, sendo que Lipschitz salienta uma maior faixa de risco para desnutrição. Comparando as medidas de peso e altura aferidas com as medidas estimadas, foi observado que somente a fórmula de estimativa de altura de Rabito pode ser aplicada para esta população.
publishDate 2013
dc.date.none.fl_str_mv 2013-03-01
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1809-98232013000100009
url http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1809-98232013000100009
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv 10.1590/S1809-98232013000100009
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv text/html
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade do Estado do Rio Janeiro
publisher.none.fl_str_mv Universidade do Estado do Rio Janeiro
dc.source.none.fl_str_mv Revista Brasileira de Geriatria e Gerontologia v.16 n.1 2013
reponame:Revista Brasileira de Geriatria e Gerontologia
instname:Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ)
instacron:UFRJ
instname_str Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ)
instacron_str UFRJ
institution UFRJ
reponame_str Revista Brasileira de Geriatria e Gerontologia
collection Revista Brasileira de Geriatria e Gerontologia
repository.name.fl_str_mv Revista Brasileira de Geriatria e Gerontologia - Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ)
repository.mail.fl_str_mv ||revistabgg@gmail.com
_version_ 1750128434903777280