O impacto da incontinência urinária e seus fatores associados em idosas

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Carvalho,Maitê Peres de
Data de Publicação: 2014
Outros Autores: Andrade,Francine Pereira, Peres,William, Martinelli,Thalita, Simch,Frederico, Orcy,Rafael Bueno, Seleme,Maura Regina
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista Brasileira de Geriatria e Gerontologia
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1809-98232014000400721
Resumo: OBJETIVO: Identificar a prevalência de incontinência urinária (IU) e fatores associados em idosas da comunidade. MÉTODOS: Estudo transversal no qual foram entrevistadas idosas com 60 anos de idade ou mais que frequentavam um centro voltado exclusivamente a idosos em Pelotas-RS, Brasil. Foram utilizados como instrumentos desta pesquisa o International Consultation on Incontinence Questionnaire - Short Form (ICIQ-SF) e um questionário com informações complementares, que verificou fatores associados para a incontinência urinária. Além de estatística descritiva, foi utilizado o teste t de Student para comparação das médias das variáveis quantitativas. RESULTADOS: Foram avaliadas 132 idosas na faixa etária de 60 a 91 anos, com média de idade igual a 68,56 anos (dp±6,24). Em relação à perda de urina, a prevalência encontrada foi de 40,91% (95% IC = 32,6-49,2). Do total de mulheres analisadas, encontrou-se um índice de massa corporal (IMC) médio de 25,7Kg/m2 (dp±4,06), sendo que das idosas consideradas incontinentes foi demonstrado que 59,2% apresentavam IMC≥27Kg/m2 (p<0.01), ou seja, com sobrepeso. CONCLUSÕES: A prevalência de IU encontrada (40,91%) está dentro dos parâmetros registrados para esta faixa etária. Outro dado relevante é que o número de gestações aumentou a presença de IU, sendo que aquelas idosas que apresentaram três ou mais gestações foram proporcionalmente mais atingidas. O impacto da IU na qualidade de vida foi considerado ausente ou leve pela maioria das idosas, demonstrando que, provavelmente, a IU esteja em estágio inicial e não interfira de forma significativa no cotidiano dessas mulheres. Torna-se ainda relevante destacar que o diagnóstico precoce permite o tratamento adequado em tempo hábil, evitando maiores comprometimentos e melhorando a qualidade de vida.
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