Análise multifatorial do perfil de idosos ativos com história de quedas
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2012 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista Brasileira de Geriatria e Gerontologia |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1809-98232012000400010 |
Resumo: | OBJETIVO: Explorar o relacionamento entre variáveis sociodemográficas, clínicas, funcionais e psico-cognitivas em idosos participantes de grupo de convivência, residentes na comunidade, e identificar a associação entre a interação dessas variáveis e quedas e quedas recorrentes. MÉTODO: Estudo transversal, exploratório com 150 idosos, de ambos os sexos, participantes de um grupo de terceira idade no município de Itu, São Paulo. Utilizou-se uma entrevista semiestruturada contendo características sociodemográficas, de saúde física, físico-funcionais (Brazilian OARS Multidimensional Functional Assessment Questionnaire - BOMFAQ e Timed up and go test - TUG), de saúde mental (Geriatric Depression Scale - GDS-15 e Mini Mental State Examination - MMSE). O nível de atividade física foi determinado por questões sobre frequência e duração das atividades físicas. A variável desfecho utilizada foi o número de quedas no último ano. Foi conduzida uma análise de cluster para se identificar perfis de grupos formados pela distribuição da variabilidade dos dados em cada bloco de variáveis: sociodemográficas, desempenho físico-funcional, saúde física e mental. Procedeu-se a análise de regressão uni e multivariada com quedas únicas e quedas recorrentes. RESULTADOS: A idade média dos participantes foi de 71,9 (±5,6) anos. A prevalência de quedas foi de 38,7%. A análise univariada revelou uma associação independente entre o cluster saúde mental (sem sintomas depressivos e com declínio cognitivo) e quedas recorrentes (OR=2,73 IC 95% 1,04-7,22 p=0,042), porém esta associação não foi significativa na análise multivariada (p=0,082). CONCLUSÃO: Não foi possível identificar um perfil de caidores e caidores recorrentes em idosos ativos. Mas nossos achados sugerem que, em idosos ativos com história de quedas, uma avaliação geriátrica abrangente com ênfase na função cognitiva seja considerada. |
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