Risco de fragilização e uso de medicamentos em idosos residentes em uma localidade do sul de Santa Catarina

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Araújo,Patrícia Luiz de
Data de Publicação: 2012
Outros Autores: Galato,Dayani
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista Brasileira de Geriatria e Gerontologia
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1809-98232012000100013
Resumo: OBJETIVO: Conhecer o risco de fragilização (repetidas internações hospitalares) e o perfil de utilização de medicamentos em idosos vinculados ao Serviço de Assistência Integral à Saúde da Universidade do Sul de Santa Catarina, localizado na cidade de Tubarão. MÉTODOS: Em 2009, quando foram coletadas as informações, 772 idosos estavam cadastrados pelos agentes comunitários vinculados ao serviço, e 135 fizeram parte da amostra desta pesquisa. Para a seleção dos participantes, as residências dos idosos foram distribuídas geograficamente. A coleta de dados ocorreu através de entrevistas realizadas no ambiente domiciliar. Os resultados foram apresentados por estatística descritiva, sendo posteriormente adotado o teste do qui-quadrado (p<0,05) para determinar os fatores associados. RESULTADOS: Dos entrevistados, 65,9% possuíam até três problemas de saúde e 21,5% eram polimedicados, sendo os medicamentos mais comuns aqueles pertencentes ao sistema cardiovascular e ao sistema nervoso. Utilizaram antibióticos no último mês 14,3% dos entrevistados e 17,0% dos idosos estavam utilizando medicamentos considerados potencialmente impróprios. Dos idosos, 29,2% afirmaram adotar a prática da automedicação e 64,4% referiram utilizar plantas medicinais. Quando avaliado o risco de fragilização desta população, 88,1% foram classificados como baixo risco. Associaram-se ao maior risco de fragilização a polimedicação (p<0,001), possuir mais que três problemas de saúde (p<0,001) e o fato de ter utilizado antibiótico no último mês (p=0,015). CONCLUSÕES: Os idosos em ambiente domiciliar apresentam baixo risco de fragilização e o maior risco está associado a presença de múltiplos problemas de saúde, polimedicação e uso de antibiótico no último mês.
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