A longevidade na metrópole de São Paulo pelas notas de falecimento no Jornal da Tarde (2004-2005)
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2008 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista Brasileira de Geriatria e Gerontologia |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1809-98232008000100065 |
Resumo: | Resumo Trata-se de estudo da longevidade na metrópole de São Paulo, Brasil, através da análise das notas de falecimento no Jornal da Tarde, um jornal local. Foram analisadas 665 notas de falecimento nos períodos de junho, julho e agosto de 2004 e 2005. Objetivou-se verificar a longevidade dos idosos moradores da metrópole de São Paulo e aspectos contidos nas notas de falecimento, como: faixa etária dos idosos, estado civil, prevalência de sexo (feminino ou masculino), se o idoso deixou familiares e os familiares deixados por ele. Utilizou-se o SPSS (versão 11.0) para tratamento estatístico dos dados, pois se trabalhou com perguntas fechadas, por meio de um questionário, elaboradas a partir dos próprios recortes de notas de falecimento. Os resultados obtidos mostram uma média de idade maior para o sexo feminino, de 87,4 anos com desvio padrão de 8,6 anos; para o sexo masculino, de 82,1 anos com desvio padrão de 9 anos. Em relação ao estado civil a grande maioria das idosas se enquadrava na categoria de viúvas e os homens na categoria de casados / vive junto. No estado marital sem companheiro (solteiro, viúvo, separado / divorciado), a maior freqüência foi verificada no sexo feminino e com companheiro (casado / vive junto), no sexo masculino. Houve ainda resultado significante em relação ao estado marital, sendo que o falecimento de idosos sem companheiros se concentrou em faixas etárias maiores e, com companheiros, em faixas etárias menores. Não foi encontrada associação significativa com relação aos familiares deixados e tipo de familiar deixado. O processo do aumento da longevidade no Brasil pode ser evidenciado pelas notas de falecimento de idosos. A longevidade é um fenômeno atual no país e é determinada pelo tempo de vida maior alcançado pelos idosos. Esse processo tem maior predominância no sexo feminino, sendo chamado de feminização da velhice. |
id |
UFRJ-10_b7c67d0816b62a089d3e683186f466d1 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:scielo:S1809-98232008000100065 |
network_acronym_str |
UFRJ-10 |
network_name_str |
Revista Brasileira de Geriatria e Gerontologia |
repository_id_str |
|
spelling |
A longevidade na metrópole de São Paulo pelas notas de falecimento no Jornal da Tarde (2004-2005)longevidadeestado civilidentidade de gêneromulheresfamília São Paulo, SPResumo Trata-se de estudo da longevidade na metrópole de São Paulo, Brasil, através da análise das notas de falecimento no Jornal da Tarde, um jornal local. Foram analisadas 665 notas de falecimento nos períodos de junho, julho e agosto de 2004 e 2005. Objetivou-se verificar a longevidade dos idosos moradores da metrópole de São Paulo e aspectos contidos nas notas de falecimento, como: faixa etária dos idosos, estado civil, prevalência de sexo (feminino ou masculino), se o idoso deixou familiares e os familiares deixados por ele. Utilizou-se o SPSS (versão 11.0) para tratamento estatístico dos dados, pois se trabalhou com perguntas fechadas, por meio de um questionário, elaboradas a partir dos próprios recortes de notas de falecimento. Os resultados obtidos mostram uma média de idade maior para o sexo feminino, de 87,4 anos com desvio padrão de 8,6 anos; para o sexo masculino, de 82,1 anos com desvio padrão de 9 anos. Em relação ao estado civil a grande maioria das idosas se enquadrava na categoria de viúvas e os homens na categoria de casados / vive junto. No estado marital sem companheiro (solteiro, viúvo, separado / divorciado), a maior freqüência foi verificada no sexo feminino e com companheiro (casado / vive junto), no sexo masculino. Houve ainda resultado significante em relação ao estado marital, sendo que o falecimento de idosos sem companheiros se concentrou em faixas etárias maiores e, com companheiros, em faixas etárias menores. Não foi encontrada associação significativa com relação aos familiares deixados e tipo de familiar deixado. O processo do aumento da longevidade no Brasil pode ser evidenciado pelas notas de falecimento de idosos. A longevidade é um fenômeno atual no país e é determinada pelo tempo de vida maior alcançado pelos idosos. Esse processo tem maior predominância no sexo feminino, sendo chamado de feminização da velhice.Universidade do Estado do Rio Janeiro2008-04-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1809-98232008000100065Revista Brasileira de Geriatria e Gerontologia v.11 n.1 2008reponame:Revista Brasileira de Geriatria e Gerontologiainstname:Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ)instacron:UFRJ10.1590/1809-9823.2008.11017info:eu-repo/semantics/openAccessArantes,Rodrigo CaetanoCôrte,BeltrinaRubira,Marcelo Custódiopor2019-07-31T00:00:00Zoai:scielo:S1809-98232008000100065Revistahttp://revista.unati.uerj.br/scielo.php?script=sci_serial&pid=1809-9823&lng=pt&nrm=isohttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.php||revistabgg@gmail.com1981-22561809-9823opendoar:2019-07-31T00:00Revista Brasileira de Geriatria e Gerontologia - Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ)false |
dc.title.none.fl_str_mv |
A longevidade na metrópole de São Paulo pelas notas de falecimento no Jornal da Tarde (2004-2005) |
title |
A longevidade na metrópole de São Paulo pelas notas de falecimento no Jornal da Tarde (2004-2005) |
spellingShingle |
A longevidade na metrópole de São Paulo pelas notas de falecimento no Jornal da Tarde (2004-2005) Arantes,Rodrigo Caetano longevidade estado civil identidade de gênero mulheres família São Paulo, SP |
title_short |
A longevidade na metrópole de São Paulo pelas notas de falecimento no Jornal da Tarde (2004-2005) |
title_full |
A longevidade na metrópole de São Paulo pelas notas de falecimento no Jornal da Tarde (2004-2005) |
title_fullStr |
A longevidade na metrópole de São Paulo pelas notas de falecimento no Jornal da Tarde (2004-2005) |
title_full_unstemmed |
A longevidade na metrópole de São Paulo pelas notas de falecimento no Jornal da Tarde (2004-2005) |
title_sort |
A longevidade na metrópole de São Paulo pelas notas de falecimento no Jornal da Tarde (2004-2005) |
author |
Arantes,Rodrigo Caetano |
author_facet |
Arantes,Rodrigo Caetano Côrte,Beltrina Rubira,Marcelo Custódio |
author_role |
author |
author2 |
Côrte,Beltrina Rubira,Marcelo Custódio |
author2_role |
author author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Arantes,Rodrigo Caetano Côrte,Beltrina Rubira,Marcelo Custódio |
dc.subject.por.fl_str_mv |
longevidade estado civil identidade de gênero mulheres família São Paulo, SP |
topic |
longevidade estado civil identidade de gênero mulheres família São Paulo, SP |
description |
Resumo Trata-se de estudo da longevidade na metrópole de São Paulo, Brasil, através da análise das notas de falecimento no Jornal da Tarde, um jornal local. Foram analisadas 665 notas de falecimento nos períodos de junho, julho e agosto de 2004 e 2005. Objetivou-se verificar a longevidade dos idosos moradores da metrópole de São Paulo e aspectos contidos nas notas de falecimento, como: faixa etária dos idosos, estado civil, prevalência de sexo (feminino ou masculino), se o idoso deixou familiares e os familiares deixados por ele. Utilizou-se o SPSS (versão 11.0) para tratamento estatístico dos dados, pois se trabalhou com perguntas fechadas, por meio de um questionário, elaboradas a partir dos próprios recortes de notas de falecimento. Os resultados obtidos mostram uma média de idade maior para o sexo feminino, de 87,4 anos com desvio padrão de 8,6 anos; para o sexo masculino, de 82,1 anos com desvio padrão de 9 anos. Em relação ao estado civil a grande maioria das idosas se enquadrava na categoria de viúvas e os homens na categoria de casados / vive junto. No estado marital sem companheiro (solteiro, viúvo, separado / divorciado), a maior freqüência foi verificada no sexo feminino e com companheiro (casado / vive junto), no sexo masculino. Houve ainda resultado significante em relação ao estado marital, sendo que o falecimento de idosos sem companheiros se concentrou em faixas etárias maiores e, com companheiros, em faixas etárias menores. Não foi encontrada associação significativa com relação aos familiares deixados e tipo de familiar deixado. O processo do aumento da longevidade no Brasil pode ser evidenciado pelas notas de falecimento de idosos. A longevidade é um fenômeno atual no país e é determinada pelo tempo de vida maior alcançado pelos idosos. Esse processo tem maior predominância no sexo feminino, sendo chamado de feminização da velhice. |
publishDate |
2008 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2008-04-01 |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1809-98232008000100065 |
url |
http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1809-98232008000100065 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
10.1590/1809-9823.2008.11017 |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
text/html |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Universidade do Estado do Rio Janeiro |
publisher.none.fl_str_mv |
Universidade do Estado do Rio Janeiro |
dc.source.none.fl_str_mv |
Revista Brasileira de Geriatria e Gerontologia v.11 n.1 2008 reponame:Revista Brasileira de Geriatria e Gerontologia instname:Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) instacron:UFRJ |
instname_str |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) |
instacron_str |
UFRJ |
institution |
UFRJ |
reponame_str |
Revista Brasileira de Geriatria e Gerontologia |
collection |
Revista Brasileira de Geriatria e Gerontologia |
repository.name.fl_str_mv |
Revista Brasileira de Geriatria e Gerontologia - Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) |
repository.mail.fl_str_mv |
||revistabgg@gmail.com |
_version_ |
1750128433677991936 |