Mobilidade funcional em idosos institucionalizados e não institucionalizados
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Data de Publicação: | 2013 |
Outros Autores: | , , , , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista Brasileira de Geriatria e Gerontologia |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1809-98232013000200008 |
Resumo: | INTRODUÇÃO: Quedas são importante causa de morbidade e mortalidade na terceira idade, com consequências que vão desde pequenas lesões até a morte. A medida da mobilidade funcional pode ser usada para predizer o risco de quedas e para mensurar o resultado de intervenções que busquem reduzi-lo. OBJETIVOS: Avaliar e comparar uma medida de mobilidade funcional em idosos residentes na comunidade e em uma instituição de longa permanência para idosos (ILPI), e verificar sua relação com idade e sexo nos diferentes locais de moradia. MATERIAIS e MÉTODOS: Participaram deste estudo observacional, analítico e transversal, 413 idosos, sendo 72 institucionalizados (80,9 ± 8,1anos; 53 mulheres) e 341 da comunidade (69,8 ± 7,5 anos; 269 mulheres). Para avaliar o grau de mobilidade funcional, foi utilizado o teste do levantar e caminhar cronometrados (TUG). RESULTADOS: Não foi detectada diferença estatística entre as médias do TUG apresentadas pelos sexos, tanto na comunidade (p>0,05), quanto na ILPI (p>0,05). Homens e mulheres residentes na ILPI apresentaram média de TUG significativamente maior que homens e mulheres da comunidade (p<0,01). Foi detectada diferença significativa entre as médias de TUG, quando comparadas em termos de faixa etária (p=0,003). CONCLUSÃO: A mobilidade funcional é maior entre os idosos que residem na comunidade, os quais, portanto, apresentam menor risco de quedas. Homens e mulheres apresentam nível semelhante de desempenho na mobilidade funcional, a qual decresce com a idade, em todas as faixas etárias. Sugerem-se intervenções que auxiliem ambos os grupos a melhorarem sua mobilidade e, portanto, a diminuir o risco de quedas. |
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