Caracterização das violências autoprovocadas cometidas pelas pessoas idosas na Região Sul do Brasil de 2009 a 2016

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Lange,Fernanda Cornelius
Data de Publicação: 2021
Outros Autores: Bolsoni,Carolina Carvalho, Lindner,Sheila Rubia
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista Brasileira de Geriatria e Gerontologia
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1809-98232021000600207
Resumo: Resumo Objetivo Descrever as características das pessoas idosas que cometeram violência autoprovocada, notificados no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN) na região Sul do Brasil, de 2009 a 2016. Método Trata-se de um estudo de abordagem quantitativa, retrospectivo, descritivo e com dados secundários. As variáveis em relação as características sociodemográficas dos locais e dos meios de agressão foram selecionadas com base nas fichas de notificação. As variáveis foram submetidas à análise estatística descritiva por meio de frequência simples e proporção (%), foi estratificado por faixa etária (60-69 anos; 70-79 anos; 80 anos ou mais) e realizado os intervalos de confiança (IC95%). A significância estatística foi testada através do teste qui-quadrado (χ2) e considerado o valor de Resultados Os resultados mostraram que, na região Sul do Brasil, o perfil das pessoas idosas que cometeram violência autoprovocada são predominantemente de 60 a 69 anos (61,3%), do sexo masculino (56,1%), cor de pele branca (90,9%), com baixo nível educacional (56,3%) e casadas (54,0%). Entre os estados, o Rio Grande do Sul registrou o maior número de notificações (50,7%), predominaram como local de ocorrência a zona urbana (81,8%) e a residência/habitação coletiva (90,2%). Os meios de agressão mais utilizados foram o enforcamento (29,9%) e o envenenamento (24,9%). Observou-se a ocorrência de dois desfechos, a repetição (31,5%) da violência autoprovocada e os registros de óbitos (43,8%). Conclusão O delineamento do perfil epidemiológico, na região Sul do Brasil, identificou grupos de pessoas idosas que necessitam de maior atenção nas ações de prevenção e ocorrência da violência autoprovocada, sendo eles os idosos do sexo masculino, mais jovens e com baixa escolaridade.
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